Análise da eolução do ambiente proglacial das geleiras Ecology, Sphinks, Baranowski, Tower e Windy, Ilha Rei George, Antártica

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Perondi, Cleiva
Orientador(a): Rosa, Kátia Kellem da
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/180993
Resumo: Esta dissertação objetiva investigar a evolução geomorfológica dos ambientes proglaciais (geleiras Ecology, Sphinx, Baranowski, Tower e Windy) da margem leste do campo de gelo Warszawa (62°12’0” S - 58°30’0” W) na Ilha Rei George, Antártica, entre 1956 - 2017. Dados obtidos por sensores remotos, como Aster GDEM2, imagens Sentinel-2 (2017) e WorldView-2 (2014), possibilitaram o mapeamento geomorfológico das formas de relevo de mesoescala proglaciais. A variação frontal e de área total das geleiras foi estimada e mapeada com dados de imagens de satélite (Sentinel-2 de 2017 e WorldView-2 de 2014) e vetores de variação frontal de 1956, 1979, 1988 e 2000. Evidenciou-se um contínuo processo de retração nas geleiras Ecology, Sphinx, Baranowski, Tower e Windy, com perda total de área de 33%, 25%, 37%, 71% e 30%, respectivamente, no período. A geleira Windy apresentou mudanças recentes em seu término de maré para terrestre, formando uma área proglacial com a exposição de formas de relevo deposicionais glaciais. Estimou-se um aumento das áreas livres de gelo de 6,3km² no período entre 1956-2017. Em resposta ao processo de retração glacial, há exposição de formas de relevo nos ambientes livres de gelo na área de estudo com a formação da rede de drenagem fluvioglacial e glaciolacustre e a formação de ambientes proglaciais com exposição de morainas laterais, frontais, latero-frontais e eskers. As áreas livres de gelo recentes são suscetíveis a processos de retrabalhamento por ação gravitacional, eólica e pluvial. Foram determinados três estágios de evolução do ambiente proglacial das geleiras associadas às feições geomorfológicas geradas em cada fase. Como mudança ambiental detectada está a sucessão de ambientes proglaciais, paraglaciais e periglaciais.