Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Sampaio, Vittoria Calvi |
Orientador(a): |
Joveleviths, Dvora |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/276686
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Resumo: |
Introdução: Hepatotoxicidade é um dano ao fígado com diversas possibilidades de agentes. O termo DILI (drug induced liver injury) é utilizado quando o medicamento é identificado como o responsável. Objetivo: Avaliar DILI em pacientes que utilizaram medicamentos neuromoduladores e antineoplásicos em um hospital universitário. Metodologia: Estudo transversal e retrospectivo. Foi analisada a possibilidade de DILI induzida pelos fármacos neuromoduladores: carbamazepina, duloxetina e gabapentina utilizados por pacientes durante a internação e pelos fármacos antineoplásicos: capecitabina, cisplatina, oxaliplatina, 5- fluorouracil e sorafenibe utilizados durante a internação ou via ambulatorial, no Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA), no período de janeiro de 2019 a janeiro de 2020, antes da pandemia de COVID-19. Também foi realizada a análise da DILI em pacientes que utilizaram atezolizumab+bevacizumab no período de junho de 2021 a junho de 2023. Os dados foram coletados através de histórico médico e registrados para analisar as variáveis epidemiológicas, clínicas e desfechos. Resultados: 1261 pacientes utilizaram medicamentos neuromoduladores no hospital em questão e destes, 105 apresentaram alterações de provas de função hepática, sendo 0,24% (n=3) devido a DILI. Dos pacientes em uso dos medicamentos antineoplásicos (n=245), 43 pacientes apresentaram provas de função hepática alteradas, sendo 2,0% (n=5) causadas por DILI. Não tivemos nenhum caso de DILI nos pacientes que utilizaram atezolizumab+bevacizumab. Conclusão: Obteve-se uma frequência baixa de DILI em pacientes que utilizaram neuromoduladores e antineoplásicos, o que poderá significar um perfil seguro em relação ao uso desses fármacos, demonstrando uma menor toxicidade ao longo do tempo. Observou-se uma tendência nos medicamentos antineoplásicos de uma maior incidência de DILI quando comparado aos neuromoduladores, o que é esperado, uma vez que o perfil do paciente em tratamento para câncer está mais comprometido. |