Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Pantoja, Felipe Cohen Ferreira |
Orientador(a): |
Nique, Walter Meucci |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/101505
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Resumo: |
O mundo moderno é um mosaico cultural, com muitas pessoas cruzando fronteiras. Esse movimento contribui sobremaneira para o processo contínuo da Globalização. Em consequência, esta realidade aumenta o nível de diversidade e inovação cultural ao redor do globo e, também estimula o desenvolvimento do biculturalismo, ou seja, da internalização de duas culturas diferentes por um mesmo indivíduo. E a manutenção de duas culturas pode não ser uma tarefa tão trivial, pois pode trazer consequências para o funcionamento cognitivo do ser humano. Um fato importante a ser ressaltado é o de que o aprendizado de uma nova cultura quase sempre está atrelado ao aprendizado da linguagem falada nesta nova realidade. Diante do exposto faz-se o seguinte questionamento: como o uso de diferentes idiomas, mais especificamente os das culturas de origem e de destino pode influenciar nos valores pessoais dos indivíduos biculturais? O presente estudo objetiva estudar os valores pessoais de uma forma diferente da proposta na teoria original sobre o construto e, traz uma evidência de que os valores podem não ser construtos tão estáveis conforme proposto na literatura (SCHWARTZ, 1992; 1994; 2012). De forma geral, os resultados demonstram que quando os indivíduos respondem o questionário em castelhano, os tipos motivacionais de Poder e Realização são mais valorizados quando comparados àqueles que responderam o questionário em português. Já o tipo motivacional Conformidade é significantemente mais valorizado quando as pessoas respondem o questionário em português. De forma mais específica, conclui-se que um brasileiro, ao responder um questionário em castelhano, valoriza mais os tipos motivacionais ligados ao self (Poder e Realização), ao passo que os indivíduos que responderam o questionário em português valorizaram mais o tipo motivacional de conformidade, diretamente relacionado à restrição de ações que possam aborrecer ou prejudicar os outros ou mesmo violar normas e expectativas sociais. |