Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Silva, Leonardo Cury da |
Orientador(a): |
Marodin, Gilmar Arduino Bettio |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/142776
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Resumo: |
No Brasil ocorreram grandes investimentos no cultivo protegido de videira, principalmente na produção de uva fina de mesa utilizando coberturas plásticas impermeáveis para prevenção de doenças fúngicas. Contudo, este tipo de cobertura reduz a precipitação na linha de plantio, o que tem impulsionado a instalação de sistemas de irrigação. Apesar destes investimentos na garantia hídrica, o controle da irrigação tem sido conduzido de modo empírico e sem subsídios técnicos específicos. Em função disso são frequentes os registros de gastos desnecessários com irrigação, em conjunto com problemas de produção e qualidade. Este trabalho teve como objetivos caracterizar os mecanismos de adaptação fisiológica e o consumo hídrico de videiras cultivadas em ambiente protegido sob distintas condições hídricas, com o intuito de definir o limite mínimo de disponibilidade hídrica que proporcione as melhores respostas agronômicas, com racionalidade no uso da água. O experimento foi conduzido nos ciclos 2009/10 e 2010/11 no Vale dos Vinhedos, RS, Brasil (29°12'S, 51°32'W, 660m). Utilizaram-se plantas de Vitis vinifera L. cv. Itália, enxertadas sobre '420A' conduzidas em latada descontínua e cobertas com lonas plásticas de polietileno trançado (160μm) na linha e entrelinha de plantio. Os tratamentos constituíram-se de distintos conteúdos de água disponível (CAD) no solo com o tratamento controle (TC) sob condição de capacidade de campo e potencial matricial ( m) de -33,34 kPa. Os demais tratamentos foram representados por limites de -42,12 kPa (T1), -76,28 kPa (T2) e- 94,32 kPa (T3). Quando o m mínimo de cada tratamento era alcançado, iniciava-se a irrigação com lâminas calculadas para atingir novamente a capacidade de campo. Os tratamentos mais restritivos (T2 e T3) induziram o estresse hídrico nas plantas, evidenciado pela antecipação e encurtamento do ciclo, redução no índice de área foliar e potencial da água na folha, resultando na redução do consumo hídrico e consequentemente no potencial fotossintético. Este último efeito influenciou diretamente a maturação tecnológica das bagas reduzindo o conteúdo relativo de sólidos solúveis totais. Contudo, estes tratamentos reduziram o volume de bagas favorecendo a concentração de SST em relação à TC. No comparativo geral, pode-se selecionar T1, o qual promoveu uma condição de estresse moderado, como o tratamento mais adequado para o microclima coberto, considerando o ganho em qualidade e a economia de água. |