Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Sulzbach, Manuela |
Orientador(a): |
Schwarz, Sergio Francisco |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/236919
|
Resumo: |
O Brasil é o segundo maior produtor mundial de citros e o Rio Grande do Sul o sexto maior produtor nacional, com cerca de 570 mil toneladas de frutas cítricas. O Rio Grande do Sul destaca-se pela produção de tangerinas, para consumo in natura, com mais de 160 mil toneladas. Este estudo objetivou a realização de um diagnóstico deste sistema produtivo e também de uma análise de risco frente ao huanglongbing (HLB), praga quarentenária A1 no RS, através da aplicação de questionário estruturado a 163 citricultores, residentes em 35 municípios do RS, pertencentes aos Vales dos Rios Caí e Taquari, Alto Taquari, Alto Uruguai, Serra do Nordeste e Fronteira Oeste. A definição dos municípios foi em função da relevância da atividade citrícola para a economia local e o número de entrevistados variou conforme a área cultivada existente em cada um deles. Os entrevistados foram escolhidos por amostragem não probabilística e por conveniência, sendo as informações obtidas planificadas, gerando dados quantitativos e qualitativos. Foram calculadas as médias aritméticas ponderadas e estas classificadas utilizando-se três classes de risco: baixo (0 a 0,33), médio (0,34 a 0,66) e alto (0,67 a 1). A partir do diagnóstico citrícola verificou-se características predominantes nas propriedades, como: envelhecimento da população rural, baixa escolaridade, emprego de mão de obra essencialmente familiar e preocupação acerca da escassez de mão de obra no meio rural. Os riscos de introdução e disseminação do HLB nas propriedades foram considerados médios, assim como o risco global destas frente à doença. Pode-se concluir que os citricultores entrevistados possuem ampla experiência na atividade e obtenção de rendimentos até um pouco superiores à média do Estado. Relacionado a análise de risco, a presença de HLB em país vizinho e o desconhecimento deste patossistema foram os fatores de maior contribuição para os riscos de introdução e disseminação, respectivamente. Reforçando a necessidade do emprego de medidas preventivas frente ao HLB no RS. |