Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Almeida, Maurício Zamith |
Orientador(a): |
Gerling, Cristina Maria Pavan Capparelli |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/81606
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Resumo: |
Esta tese parte da premissa de que, na tradição da musica ocidental escrita, a performance restitui a obra musical ao tempo e o intérprete, responsável por esse processo, deve compreender profundamente as temporalidades propostas pela obra para, assim, planejar criteriosamente o fluxo dos seus eventos. Para isso, é necessário que o processo de construção interpretativa se desenvolva em simultaneidade e constante diálogo com dados decorrentes do estudo analítico da obra estudada e da percepção estésica do intérprete que, em sua prática diária, projeta e avalia em si mesmo o efeito pretendido. Com base nesse modelo, foi realizado um estudo interpretativo e analítico de Cantéyodjayâ para piano de Olivier Messiaen, compositor que, por meio de sua obra musical, seus textos teóricos e sua atividade pedagógica, teve importante impacto nas discussões a respeito do tempo na música do século XX. O primeiro capítulo da tese, Cantéyodjayâ contextualizada, posiciona Cantéyodjayâ no contexto da obra de Messiaen, especialmente no que se refere ao período de experimentação no qual se insere. O segundo capítulo, No princípio era o ritmo: o tempo musical em Messiaen, trata dos conceitos filosóficos e teológicos que apoiaram o pensamento rítmico-temporal em Messiaen e suas correspondências com procedimentos composicionais adotados pelo compositor. O terceiro capítulo, Análise e construção interpretativa em Cantéyodjayâ, apresenta o estudo analítico de Cantéyodjayâ articulado a decisões interpretativas. Compuseram a fundamentação deste capítulo os textos teóricos do compositor, em especial Technique de mon langage musical (1944) e Traité de rythme, de couleur et d’ornithologie (1994), articulados a conceitos apresentados por autores como J. Kramer (1988), W. Berry (1997) e J. Straus (2005). |