Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Fontana, Rodrigo Cybis |
Orientador(a): |
Mizusaki, Ana Maria Pimentel |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/114400
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Resumo: |
Os temas da geodiversidade e geoconservação emergem no século XXI como contribuições das geociências para o desenvolvimento sustentável. Precedido por duas grandes guerras mundiais no século XX, bem como pela intensa industrialização do mundo e dos impactos ambientais advindos da mesma, o século XXI é marcado pela urgência de mudança nos padrões de desenvolvimento do século passado. O gigantismo urbano, os colapsos socioambientais e a intensa ocupação da geosfera, apontam para a necessidade da culturalização dos temas relacionados à Terra, em especial, da sua conservação. Nesse cenário, o papel das geociências começa a ser rebalanceado entre suas funções tradicionais de localização e exploração dos bens da litosfera e suas possibilidades novas de atuação no desenvolvimento sustentável. Emergentes das novas áreas e papéis das geociências, são propostos os conceitos da geodiversidade – e de suas funções ecossistêmicas fundamentais para a sociedade moderna -, bem como são desenvolvidas estratégias para aplicação da conservação da Terra, a geoconservação. Embora a atenção para as peculiaridades das geoformas e para a importância da conservação dessas seja antiga, estratégias de geoconservação ganharam espaço na gestão patrimonial e ambiental apenas a partir dos anos 1990 e, desde então, metodologias vêm sendo construídas para dar suporte técnico-científico para tais ações. O objetivo do presente trabalho é apresentar contribuições metodológicas para geoconservação em ambientes urbanos, especificamente pela valoração integrada de unidades geológicas com base na análise de seis mapas temáticos do município de Porto Alegre e pela proposição de uma matriz de valoração ponderada que relaciona 12 indicadores geopaisagísticos com as 26 unidades geológicas locais. Também são propostos 13 geossítios encadeados como itinerários geológicos que permitem evidenciar a história geológica da região. Por fim, o estudo propõe os Itinerários Geológicos de Porto Alegre como tecnologia socioeducativa para auxiliar a conexão das pessoas com a paisagem onde vivem, estimulando assim, a gestão de ambientes urbanos populosos por meio de uma geoconservação cultural. |