Repertório violinístico no Conservatório de Música de Pelotas, de 1919 a 1959

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Ribas, Tiago Sabino
Orientador(a): Gerling, Fredi Vieira
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/212639
Resumo: O presente trabalho tem por objetivo investigar o repertório valorizado na formação de alunos e nos recitais de violinistas que tocaram no Conservatório de Música de Pelotas, de 1919 a 1959, tendo como fonte os programas de recitais do arquivo histórico da instituição. O recorte das datas deve-se ao fato de 1919 ter sido o ano da criação do curso de violino no Conservatório e 1959 o ano de término das atividades da professora Olga Fossati. Para tanto, foi realizada a coleta e digitalização dos programas, e a sistematização dos dados em tabelas, para posteriores inferências e comparações, tendo-se como referencial metodológico a publicação El pianismo en la ciudad de Pelotas, de 1918 a 1968, de Isabel Nogueira (2003). O repertório executado por violinistas foi investigado em comparação às observações de Carl Flesch (1931), Leopold Auer (1921), e Jacques Thibaud (1919), sobre repertório violinístico. O repertório dos alunos foi comparado ao dos violinistas profissionais, e em relação às considerações dos autores, sobre o repertório na formação do aluno. Foi possível constatar, de modo geral, uma grande valorização das pequenas formas, com ênfase no virtuosismo e no caráter solo do violino no recital. Os recortes por datas, no entanto, revelaram uma mudança na valorização dos gêneros, segundo a qual as grandes formas, especialmente a sonata com piano, passaram a ter preferência sobre as pequenas formas e a música de caráter solo, em concordância com a proposta de Flesch, quanto à revitalização das grandes formas e à inclusão de música de câmara no recital de violino.