Repositórios Institucionais de dados de pesquisa como estratégia do movimento de acesso aberto a informação científica

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Vieira, Bruna Marques
Orientador(a): Caregnato, Sonia Elisa
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/253084
Resumo: Com a possibilidade de ampliar não só o acesso, mas a disseminação das pesquisas científicas, os Repositórios de Publicações Científicas – até hoje denominados de Repositórios Institucionais - promoveram uma grande revolução no modo de consumirmos a Ciência. Esta por sua vez, em grande parte oriunda das Instituições Federais de Ensino Superior (IFES) do país, encontrou nos Repositórios uma maneira de fazer a gestão da informação de maneira assertiva. Com o reuso dos dados, provenientes das pesquisas que por hora, eram armazenadas integralmente, entende-se a necessidade de um Repositório que armazene os dados gerados neste processo. Este trabalho buscou mapear como está o processo de criação de Repositórios de Dados de Pesquisa (RDP), nas IFES que já possuem um Repositório de Publicações Científicas. A pesquisa de finalidade básica utilizou-se de um questionário para os gestores dos Repositórios de Publicações Científicas das IFES do país. Participaram da pesquisa 25 gestores de diversas regiões do país, que já possuem Repositórios de Publicações Científicas. A pesquisa buscou identificar as áreas de formação e os perfis dos profissionais que atuam nos projetos, suas áreas de atuação dentro das IFES, os softwares utilizados nos repositórios e a existência de um RDP ou projeto para sua implementação. Os resultados permitiram mapear o progresso da temática nestas Instituições e revelaram que muitos dos profissionais que trabalham no RDPs são bibliotecários, que duas das IFES investigadas possuem seu RDP, que duas estão em fase de testes para sua implementação e que cinco não possuem RDPs, mas contam com projeto para isso. Conclui-se que o debate em torno dos RDPs começa a despontar nas IFES do país, mas, ainda necessita de estudos e envolvimento dentro das Instituições. Sendo assim, é fundamental que as instituições forneçam o suporte necessário aos seus profissionais, através de políticas que reforcem e incentivem o compartilhamento de dados para sua comunidade científica e acadêmica.