Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Silva, Alexandre Bueno da |
Orientador(a): |
Pereira, Adamastor Humberto |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/87174
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Resumo: |
Introdução A visão tradicional afirma que as células miointimais responsáveis pela hiperplasia intimal derivam das células musculares lisas da média e que, através da mudança de seu fenótipo para um estado proliferativo, migram para a região intimal Esta visão tem sido contestada em algumas publicações que tem demonstrado o importante papel da adventícia na fisiopatologia da hiperplasia intimal. Objetivo: Analisar as alterações da estrutura da parede da aorta abdominal de suínos secundária a ressecção dos VV presentes na adventícia e no tecido conetivo Peri aórtico e avaliar se estas alterações se modificam com um período mais prolongado de isquemia da parede arterial. Material e método: Trata-se de um estudo experimental com uma série de dez suínos da raça Landrace , com idade entre 8 e12 semanas, pesando em torno de 20Kg. A aorta abdominal foi abordada por incisão retro peritoneal, o tecido Peri - aórtico contento os vasa vasorum e tecido gorduroso foi ressecado e este segmento de 1 cm envolvido por pericárdio bovino. Um grupo de animais foi sacrificado após 4 semanas e outro após 8 semanas. Os cortes histológicos foram corados com hematoxilina e coloração Weigert para identificar melhor as fibras elásticas. Foram analisados o processo inflamatório, neovascularização e a degeneração da camada media assim como a presença de hiperplasia e fibrose subendotelial. Resultado: Em ambas as coortes havia espessamento importante de todo o tecido Peri aórtico e do endotélio. Na coloração com H/E se identificava processo inflamatório moderado a intenso junto ao pericárdio em todos os casos. No grupo de 04 semanas o processo inflamatório e a neovascularização envolvia apenas o 1/3 externo da média e não se observava hiperplasia endotelial ou fibrose subendotelial evidentes. Já no grupo de 8 semanas havia uma progressão do grau de inflamação e neovascularização acentuada envolvendo mais de 2/3 da camada média da artéria. Neste grupo de 08 semanas observa - se hiperplasia endotelial focal, fibrose subendotelial e desestruturação da camada media e duplicação da lamina elástica interna.Conclusão : em nosso estudo, confirmamos que a isquemia da parede vascular secundária a interrupção do fluxo pelos VV mesmo sem lesão da adventícia gerou uma desestruturação da camada média , neovascularização acentuada, fibrose subendotelial e hiperplasia intimal que progride ao longo das 8 semanas. Estes resultados tem implicações práticas para o cirurgião vascular e endovascular, podendo contribuir para um melhor entendimento das re-estenoses secundárias à dissecção arterial nas cirurgias abertas e lesão por estiramento da parede nos procedimentos endovasculares. |