Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Secretti, Leonardo Trevisan |
Orientador(a): |
Froehlich, Pedro Eduardo |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/236211
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Resumo: |
Considerada endêmica em mais de 90 países e territórios, a malária é a doença parasitária mais abrangente, em termos geográficos e populacionais, do mundo. Segundo a OMS, mais de 200 milhões de pessoas são infectadas por ano e há estimativa de 400 mil óbitos no mesmo período. A resistência do plasmódio aos fármacos disponíveis é reconhecida como um dos maiores problemas para a erradicação da malária. Com intuito de encontrar novos fármacos, SILVA e colaboradores (2013) sintetizaram duas séries de análogos aos triterpenos ácido betulínico (AB) e ácido ursólico (AU) para melhorar a atividade terapêutica destas moléculas, reduzir a toxicidade e procurar por novos alvos terapêuticos. O estudo investigou a substituição de ésteres no carbono-3 dos ácidos e avaliou a atividade antimalárica, resultando em moléculas com bom potencial de ação, designadas ácido 3-O-butanoilbetulínico (3-OBB) e ácido 3-O-butanoilursólico (3-OBU). Estas moléculas foram semissintetizadas, caracterizadas fisico-quimicamente e métodos analíticos foram desenvolvidos e validados para a identificação e quantificação destes protótipos. A avaliação por ponto de fusão capilar e calorimetria diferencial exploratória (DSC) resultou em caracterização térmica do composto 3-OBB, porém, devido a degradações moleculares, não foi efetiva na avaliação do composto 3-OBU. A identidade das moléculas foi confirmada por espectroscopia no ultravioleta e infravermelho, além de ressonância magnética nuclear de 1H e 13C, resultando em espectros característicos e assimiláveis à estrutura química dos fármacos. Devido à ausência de padrão de referência compendial, um balanço de massas é proposto para identificar a pureza dos compostos sintetizados, resultando em pureza de 94,56% e 83,38% para os compostos 3-OBB e 3-OBU, respectivamente. O método analítico foi desenvolvido por cromatografia líquida de alta eficiência (CLAE), acoplado a detectores ultravioleta (UV) e aerossol carregado (DAC), em série. O sistema cromatográfico, operado isocraticamente e em fase reversa, consistiu em fase móvel composta por acetonitrila:água pH 3,0 ajustado com ácido fórmico (85:15, v/v), com fluxo de 1,2 mL/min e coluna PhenoSphere Next octadecilsilano (250 mm x 4,6 mm de diâmetro e 5 μm de tamanho de partícula). Os cromatogramas foram registrados em 210nm, com amostras de 3-OBB e 3-OBU, avaliadas simultaneamente, na concentração de 50 μg/mL, com volume de injeção de 20 μL e sob temperatura controlada de 50 °C. O tempo de análise cromatográfica foi de 30 min. O método se mostrou específico, linear, preciso e exato para ambos os analitos, 3-OBB e 3-OBU, e foi considerado estatisticamente validado, podendo ser utilizado identificação e quantificação dos novos fármacos. |