Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Alves, Ricardo Henrique Ayres |
Orientador(a): |
Santos, Alexandre Ricardo dos |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/131019
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Resumo: |
Esta pesquisa investiga a relação entre aids e artes visuais tendo como referência obras fotográficas de três artistas. Problematizam-se sujeitos enfermos diante da morte iminente deflagrada pela doença ao final dos anos 1980 e início dos anos 1990, entendendo a aids como um dos fatos que marcaram a história social e contemporânea. Para tal, a investigação referencia perspectivas teóricas cujos textos analisam o impacto da doença, sua relação com a morte e, especialmente, a produção de imagens de natureza fotográfica. O trabalho fundamenta-se na proposta de Douglas Crimp a respeito da análise discursiva sobre a aids, como caminho teórico-metodológico para compreender a representatividade do meio fotográfico tanto em relação à enfermidade, quanto às práticas pós-modernas na arte. A metodologia utilizada nesta dissertação é a análise de fotografias de Nicholas Nixon, Willian Yang e Mark Morrisroe. Procura-se nestes artistas visuais identificar o deslocamento do biográfico para o tanatográfico. Assim, relacionam-se as produções destes artistas e as teorias sobre os discursos por eles apresentadas. As peculiaridades de suas abordagens, bem como seus pontos de contato e de distensão, articulam diferentes discursos acerca da moléstia, com destaque para a presença do caráter elegíaco atravessado pelas diferentes possibilidades da arte pós-moderna, tais como a permanência de aspectos do cânone moderno da arte e da fotografia e a abordagem do eu através da recuperação de práticas pré-modernas, além da problematização da alteridade na produção artística. O deslizamento conceitual entre Eros e Tânatos e a análise aqui apresentada inserem os discursos destes corpos desejosos numa perspectiva capaz de potencializar novas leituras sobre a mútua influência entre arte e aids através da fotografia. |