Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Santos, Bernardo Gindri dos |
Orientador(a): |
Matté, Cristiane |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/180177
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Resumo: |
Diversos trabalhos vêm demonstrando que a suplementação com naringina é capaz de promover a neuroproteção em modelos de doenças neurodegenerativas induzidos em animais, principalmente através da regulação da homeostase redox e função mitocondrial. Embora a naringina possa ser considerada como uma possível abordagem terapêutica nesses modelos, ainda se desconhecem os efeitos que essa suplementação pode ter quando realizada durante a gestação no desenvolvimento fetal. Dessa forma, nós buscamos avaliar o efeito da suplementação com naringina durante a gestação sobre a homeostase redox e a função mitocondrial no encéfalo de filhotes fêmeas, além de investigar parâmetros de desenvolvimento pós-natal e memória nos filhotes machos nascidos de ratas que foram suplementadas. Assim, ratas Wistar prenhas foram divididas em dois grupos: (1) controle e (2) naringina, que foi administrada na dose de 100 mg/kg/dia por via oral durante toda a prenhez. Após o nascimento, as filhotes fêmeas foram eutanasiados nos dias pós-natais 1, 7 e 21, e córtex pré-frontal, hipocampo, corpo estriado e cerebelo foram coletados para análises bioquímicas. Os filhotes machos tiveram seu desenvolvimento pós-natal avaliado durante as duas primeiras semanas depois do nascimento, entre os dias pós-natais 2 e 15, além de serem submetidos a testes comportamentais no dia pós-natal 21. Nossos resultados demonstraram que a suplementação com naringina durante a gestação alterou a homeostase redox e a função mitocondrial no encéfalo das fêmeas de uma forma específica em cada estrutura e que essas alterações também foram dependentes da idade avaliada, já que a maior intensidade de efeitos foi observada nos dias pós-natais 1 e 7, e reduziram-se progressivamente até o dia pós-natal 21, exceto no cerebelo, que manteve um número elevado de alterações até essa idade, demonstrando ser mais susceptível aos efeitos do consumo materno de naringina durante a gestação. Os filhotes machos não apresentaram alterações significativas tanto em seu desenvolvimento durante as duas primeiras semanas após o nascimento quanto no desempenho nos testes comportamentais para avaliação da função mnemônica no dia pós-natal 21. Dessa forma, concluímos que a suplementação com naringina durante a gestação pode ser prejudicial ao desenvolvimento do sistema nervoso central em relação à homeostase redox e à função mitocondrial, especialmente no cerebelo, visto que essa suplementação foi capaz de desencadear diversas alterações bioquímicas. Se nossos dados puderem ser extrapolados para a clínica, sugerimos atenção ao consumo e suplementação com polifenóis durante o período gestacional, considerando os possíveis efeitos deletérios sobre o cérebro em desenvolvimento. |