Disjuntivite : conhecimento, fenomenologia e racionalidade

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Rolla, Giovanni
Orientador(a): Carvalho, Eros Moreira de
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/169018
Resumo: O presente trabalho visa motivar e defender o disjuntivismo epistemológico, a tese de que a percepção é estado factivo e racionalmente fundado. Essa variação de disjuntivismo é apresentada como uma dissolução do paradoxo cético da subdeterminação. Diante do problema cético do sonho, o disjuntivismo epistemológico é tomado conjuntamente com uma concepção enactivista da percepção, cuja tese central é que estados perceptuais são constituídos pelas ações do agente no ambiente. A conjunção dessas duas teses promove uma concepção corporificada da racionalidade, segundo a qual estados percpetuais racionalmente fundados são obtidos pelo exercício de habilidades do indivíduo no ambiente. Essa tese é ameaçada pela intuição supostamente plausível de que indivíduos em cenários céticos poderiam ser racionais, ainda que não possuíssem meios corpóreos para interação com seu em torno. Argumenta-se contra essa intuição pela crítica à maneira como cenários céticos são concebidos. Por fim, aplica-se o enactivismo radical ao autoconhecimento, promovendo um meio termo entre um modelo perceptual de autoconhecimento e um modelo racionalista.