Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Cherubini, Kadhija Abrahim |
Orientador(a): |
Drehmer, Michele |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/213392
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Resumo: |
Introdução: O aleitamento materno e sua maior duração trazem benefícios a curto e longo prazos para a mulher e criança, incluindo a prevenção do diabetes e da obesidade. Mulheres que tiveram diabetes mellitus gestacional (DMG) têm risco aumentado para desenvolver diabetes mellitus tipo 2. Evidências apontam que a prática da amamentação pode reduzir esse risco. Contudo, o DMG pode levar a atraso na lactogênese e resultar em menores níveis de amamentação. São escassos os estudos que avaliaram o tempo de aleitamento materno nessa população e os fatores associados, nenhum com a população brasileira. Objetivos: Avaliar a probabilidade de estar amamentando no primeiro ano pós-parto em mulheres que tiveram diabetes mellitus gestacional e os fatores associados aos desmame no Estudo LINDA-Brasil. Métodos: Coorte multicêntrica de mulheres brasileiras com DMG (n=2.221), recrutadas em ambulatórios de alto risco e acompanhadas por ligações telefônicas. Foram coletados dados demográficos, sociodeconômicos, comportamentais, clínicos e nutricionais, além da situação e duração do aleitamento materno. O tempo até o desmame foi estimado por análise de sobrevivência de Kaplan-Meier e os fatores associados por regressão de Cox. Resultados: A probabilidade das mulheres amamentarem por pelo menos 1 ano no Estudo foi de 53,4%. Cor/raça branca (HR 1,46; IC 95%: 1,21-1,76; p<0,001), fumo na gestação (HR 1,67 IC 95%: 1,28-2,19; p<0,001), problemas para amamentar (HR 1,49; IC 95%: 1,22-1,88; p<0,001), fornecimento de leite ou fórmula infantil nos primeiros meses (HR 2,54; IC 95%: 2,09-3,08; p<0,001), viver em Porto Alegre (HR 1,58; IC 95%: 1,16-2,16; p<0,001) e Pelotas (HR 1,76; IC 95%: 1,20-2,58; p<0,001) foram associadas com maior risco para desmame. A faixa etária materna entre 30 e 39 anos foi associada com redução do risco de desmame (HR 0,75; IC 95%: 0,63-0,90; p<0,001). Conclusões: A probabilidade de mulheres com DMG do Estudo LINDA-Brasil amamentarem por pelo menos um ano após o parto pareceu ser maior que últimos registros da população brasileiras. Cor branca, fumo na gestação, fornecer leite ou fórmula precocemente e idade menor do que 30 ou maior de 39 anos podem favorecer o desmame no período. |