O homem e o monumento : criações e recriações de Rodrigo Melo Franco de Andrade

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Bauer, Letícia Brandt
Orientador(a): Schmidt, Benito Bisso
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/134298
Resumo: A tese estuda os processos de construção e reconstrução de Rodrigo Melo Franco de Andrade como homem-monumento ao longo do tempo. O personagem foi o primeiro diretor do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), instituição federal criada em 1936 para selecionar e proteger o patrimônio cultural brasileiro. Rodrigo permaneceu no cargo durante 30 anos e sua gestão tornou-se conhecida como a “fase heroica” da instituição. O trabalho divide-se em quatro capítulos e busca analisar as diferentes formações discursivas relacionadas ao diretor, investigando, primeiramente, sua escolha para a direção da instituição, sua progressiva identificação com a mesma e a formação de uma rede de colaboradores e funcionários. Em seguida, examina diferentes homenagens prestadas a Rodrigo e ao IPHAN nas comemorações de 20, 25 e 30 anos de existência da instituição, além da concessão de quatro títulos Honoris Causa e Suplementos Literários dedicados a celebrar os 70 anos do primeiro diretor do órgão federal. No terceiro capítulo, partindo de 1969, ano de seu falecimento, a tese problematiza uma série de publicações a ele dedicadas, em especial “A lição de Rodrigo”, de 1969, e os livros “Rodrigo e seus tempos” e “Rodrigo e o SPHAN”, de 1986 e 1987, respectivamente. As três obras são compreendidas como documentos-monumentos que fundamentaram a imagem do personagem a partir de uma perspectiva institucional. Finalmente, são investigados os usos das imagens de Rodrigo Melo Franco de Andrade em dissertações e teses relacionadas ao campo do patrimônio cultural brasileiro entre 1989 e 2012.