Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Alves, João Lucas de Oliveira |
Orientador(a): |
Costa, Joao Felipe Coimbra Leite |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/216444
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Resumo: |
A maioria dos softwares de geoestatística e planejamento de mina trabalham com grids regular Cartesiano, comumente conhecidos por modelos de blocos. Alguns usam blocos de tamanhos e formas iguais, enquanto outros usam sub-blocos. A limitação dos grids regulares Cartesianos é que eles não se ajustam bem ao sólido irregular usado para delinear o horizonte mineralizado em depósitos tabulares. Uma solução para a falta de aderência entre os limites do sólido e o modelo de blocos envolve em um grid não-estruturado. O grid não-estruturado permite maior flexibilidade para conformar-se ao horizonte mineralizado, uma vez que os blocos podem ter tamanhos e formas diferentes. O uso de um grid não-estruturado no planejamento de lavra de curto prazo em um depósito tabular é proposto. Uma investigação das diferenças entre um grid não-estruturado e um regular Cartesiano é necessária, para quantificar as diferenças entre seus volumes e espessuras na mineralização. Uma solução para o cálculo de teores e tonelagem dentro de uma linha de escavação é também necessária, visto que a maioria dos softwares de planejamento de mina não são capazes de utilizar um grid não-estruturado. O grid não-estruturado é construído utilizando hexaedros irregulares e povoado com estimativas de teores via krigagem nos blocos irregulares. O grid não-estruturado foi comparado com um grid regular Cartesiano e o volume entre as superfícies de topo e base do horizonte mineralizado (referência). O grid não estruturado reproduziu melhor as formas curvilineares do sólido geológico em relação ao grid regular Cartesiano. O comparativo entre os volumes demonstrou uma ligeira diferença entre a referência e os grids. Em termos de espessura, a espessura do grid não-estruturado é mais próxima à espessura da referência quando comparada a espessura do grid regular Cartesiano. A espessura do grid não-estruturado é praticamente igual a da referência em toda a área considerada. Em contrapartida, a espessura do regular Cartesiano difere com a espessura da referência em alguns pontos. A diferença máxima corresponde o tamanho vertical dos blocos no grid regular Cartesiano, conduzindo a extração de um pouco de estéril junto ao minério. Uma metodologia demonstra como usar as estimativas de teores em um grid não-estruturado no planejamento de lavra de curto prazo. Um estudo de caso demonstra como selecionar os blocos dentro das linhas de escavação e calcular seus respectivos teores médios, volume total e tonelagem. Seus resultados foram comparados com um grid regular Cartesiano. Foi demonstrado que o grid não-estruturado pode ser adequado para o cálculo de teores como uma referência do cenário real, visto que os blocos estão restritos ao horizonte mineralizado. A diferença entre seu volume total e tonelagem foi pequena, em torno de 0,1%, demonstrando a necessidade de usar o grid não-estruturado em outros depósitos com maiores complexidades entre os contatos das superfícies a fim de ilustrar as melhorias no cálculo de teores. |