Parasitismo de Diachasmimorpha longicaudata (Asmead) (Hymenoptera: Braconidae) em Anastrepha fraterculus (Wiedemann) e Ceratitis capitata (Wiedemann) (Diptera:tephritidae) : resposta funcional, superparasitismo e preferência

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Altafini, Deisi Luizelli
Orientador(a): Redaelli, Luiza Rodrigues
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/142732
Resumo: Anastrepha fraterculus (Wied.) e Ceratitis capitata (Wied.) estão entre as principais pragas da fruticultura no Brasil. O controle biológico é uma alternativa ao químico e Diachasmimorpha longicaudata (Ashmead) é o braconídeo mais utilizado em programas de controle biológico clássico de moscas-das-frutas no mundo. O objetivo deste trabalho foi avaliar o parasitismo de D. longicaudata em A. fraterculus e C. capitata, envolvendo a resposta funcional, o superparasitismo e a preferência por hospedeiro. Os insetos utilizados foram oriundos de criações mantidas em câmara climatizada (25 ± 2 °C, 65 ± 10% UR e 14 h de fotofase). Nos bioensaios de resposta funcional, foram oferecidas a uma fêmea do parasitoide 1, 3, 5, 10, 25, 35 ou 55 larvas hospedeiras. De modo geral, o número médio de larvas parasitadas aumentou, enquanto as taxas de parasitismo decresceram, conforme as densidades de ambos os hospedeiros se elevavam. A maior porcentagem de larvas parasitadas ocorreu na densidade de três larvas tanto em C. capitata (23,3%) quanto em A. fraterculus (55%). O teste de ajuste dos resultados ao modelo randômico evidenciou resposta funcional tipo III. No experimento de superparasitismo, foram avaliados o número de marcas de oviposição e o de larvas do parasitoide no interior de pupários das duas espécies hospedeiras, nas razões 4:1, 2:1, 1:1, 1:2 e 1:4 de parasitoide/hospedeiro. Para ambas as espécies de tefritídeos houve maior número de larvas nos pupários nas razões 4:1 e 2:1, onde havia menor densidade de larvas por fêmea de parasitoide (P < 0,0001). A preferência foi avaliada oferecendo-se dez larvas de terceiro instar de cada espécie hospedeira, em conjunto, a uma fêmea do parasitoide, com origem em C. capitata ou A. fraterculus. A proporção de parasitoides emergidos de larvas de A. fraterculus, parasitadas por fêmeas com origem neste mesmo hospedeiro foi maior que nos demais grupos (P = 0,0086). Os resultados fornecem subsídios importantes para a condução de criações com vistas à liberação de D. longicaudata.