Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Oliveira, João Augusto Peixoto de |
Orientador(a): |
Haas, Alex Nogueira |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/85191
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Resumo: |
Tem se questionado se a saúde bucal poderia influenciar a aptidão física através do desafio sistêmico provocado por mediadores pró-inflamatórios e endotoxemia. O processo inflamatório resultante de um dano muscular pode ser prolongado por substâncias pró inflamatórias circulantes, com consequente aumento da relutância do indivíduo em contrair a musculatura esquelética. Além disso, citocinas inflamatórias podem agir sobre o mecanismo de fadiga central, diminuindo o limiar de fadiga dos indivíduos. O objetivo deste estudo observacional transversal foi avaliar a associação entre condição de saúde bucal e aptidão física, testando a hipótese de que pior saúde bucal é um indicador de risco para menor aptidão física. Foi utilizada uma amostra de 96 militares estaduais da Brigada Militar da cidade de Porto Alegre. Um questionário estruturado foi aplicado aos militares, medidas antropométricas, exames clínicos da condição periodontal e experiência de cárie através do índice CPO-D foram obtidos. O Teste de Aptidão Física (TAF) rotineiramente realizado pelos militares foi utilizado como desfecho. Modelos de regressão logística multivariados foram aplicados e odds ratios (OR) e intervalos de confiança de 95% foram reportados. Foi observada associação positiva entre maior frequência de higiene proximal e melhor aptidão física (OR= 3,14; IC 95%= 1,04-9,50; p= 0,04). Maior número de dentes com profundidade de sondagem (PS) ≥ 4mm esteve associado com menor chance de obtenção do escore máximo no teste TAF (OR= 0,33; IC 95%= 0,11-0,96; p= 0,04). Perda dentária e experiência de cárie não estiveram associados com aptidão física. Pode-se sugerir a partir desta análise preliminar que piores hábitos de higiene bucal e inflamação periodontal podem vir a ser indicadores de risco para menor aptidão física. Outros estudos com modelos animais e em humanos ainda são necessários para elucidar por completo a associação entre saúde bucal e aptidão física. |