O sentimento de culpa em O complexo de Portnoy (1969), de Philip Roth

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Pais, Vitória Ravazio
Orientador(a): Schade, Robert
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/280566
Resumo: Esta dissertação analisa o romance O complexo de Portnoy (1969), de Philip Roth. Mais especificamente, aborda a questão do sentimento de culpa e a maneira como ele se manifesta no romance. A obra-prima de Roth foi, certamente, um dos livros mais marcantes do final dos anos 60. Causou grande repercussão nos Estados Unidos, onde foi lançada, e vendeu milhões de cópias por todo o mundo. Versa sobre os sofrimentos de Alexander Portnoy, um bem sucedido advogado judeu de 33 anos de idade, expoente na luta pelos Direitos Humanos na cidade de Nova Iorque. A partir de um monólogo psicanalítico, Portnoy narra, da infância à vida adulta, as aflições de pertencer a uma família atenta aos princípios do judaísmo, chefiada por uma mãe superprotetora, exigente e punitiva, mas pela qual, apesar disso, Alex sente imenso fascínio. Repleto de taras sexuais e de sentimentos morais contraditórios, o protagonista é atormentando por avassaladores sentimentos de culpa, percebidos por ele e seu psicanalista como sintomas de um sofrimento neurótico. Por meio de uma análise intertextual e que, para além da perspectiva estritamente literária, transita por diversas áreas do conhecimento, como psicanálise, história e antropologia, o presente trabalho discute as diversas implicações que a culpa assume no romance de Roth, bem como a solução estética encontrada pelo autor para tratar do tema.