Formação docente para a educação inclusiva : fragilidades e potencialidades expressas pelos licenciados da Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Milone, Julian de Camargo
Orientador(a): Traversini, Clarice Salete
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/202041
Resumo: A presente dissertação objetiva analisar as potencialidades e fragilidades do percurso formativo dos egressos na formação de licenciaturas da UFRGS para a docência com alunos de inclusão escolar. Seleciona-se como lentes teóricas as noções de formação para a docência escolar e os processos de (in)exclusão na perspectiva da formação e exercício da docência. Utilizou-se como metodologia de pesquisa a análise documental e a aplicação de um questionário de autoria própria elaborado com o intuito de produzir dados a respeito de seus percursos formativos na graduação com vistas à formação docente, em especial para a educação inclusiva, e no exercício profissional da docência. O questionário foi aplicado através de mensagens de correio eletrônico aos licenciados das 15 licenciaturas da UFRGS entre 2012/1 e 2016/2 na modalidade presencial. Este grupo de sujeitos totalizou o universo de 1655 egressos, para os quais foi obtida a participação de 483 egressos, ou 29,8% do grupo pesquisado. Os resultados mostram que, embora classifiquem de forma positiva a sua formação para a docência, avaliam-na como insuficiente para a inclusão escolar, o que se conclui ocorrer pela complexidade da formação e pela transversalidade do conhecimento para além de uma única Atividade de Ensino dedicada à temática. Ressaltam os estudantes a importância de mais atividades práticas durante a formação, o que se apresenta de forma crescente nos currículos e tende a aumentar a partir da entrada em vigor até 2020 da Resolução 02/2015 do CNE/CP que estabelece as novas Diretrizes Curriculares Nacionais para a formação inicial em nível superior de professores. Conclui-se que, ainda que sejam oferecidas poucas disciplinas destinadas ao estudo dos processos inclusivos, os egressos idealizam o seu curso como suficiente para a completude da sua formação docente, sem mencionar a necessidade de uma formação continuada que os permita qualificar constantemente o seu processo de formação para o exercício profissional na Educação Básica.