Palatabilidade, digestibilidade e produtos de fermentação do spray dried de fígado de frango hidrolisado em gatos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Sezerotto, Pâmela Prestes
Orientador(a): Trevizan, Luciano
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/247809
Resumo: Este estudo avaliou o efeito de duas fontes de proteína de origem animal spray dried de fígado de frango hidrolisado (HCLP) e farinha de vísceras de frango (PBM) adicionadas em concentrações crescentes e em substituição a concentração de carboidrato, afim de atingir concentração proteica final de 24%, 32% e 40%, em dietas para gatos adultos. Foram utilizados 36 gatos adultos saudáveis, distribuídos em um delineamente em blocos casualizados no tempo composto por um fatorial 2x3. Avaliou-se digestibilidade de nutrientes e energia, características fecais e urinárias, o impacto nos produtos oriundos de fermentação intestinal e a palatabilidade após 30 dias de alimentação com as dietas experimentais. O coeficiente de digestibilidade aparente (CDA) da gordura foi menor nos tratamentos HCLP 32% e controle 32% de proteína. O CDA do carboidrato foi menor nos tratamentos HCLP 24% e controle 32%. Não houve diferença significativa entre número de defecações, volume urinário, ganho de peso e peso metabólico dos animais (P < 0,05), mas houve uma tendência de aumento do pH urinário nas dietas HCLP 40% e uma diminuição de pH urinário nos animais que consumiram as dietas controle 24% (P = 0,0021). A MS fecal foi menor para os gatos que consumiram as dietas hidrolisadas, havendo maior conteúdo de água, mas sem interferir no escore fecal. Houve aumentos lineares de acetato fecal, butirato, isovalerato, valerato, 4-metil valerato, ácidos graxos voláteis (AGV) total heptanóico, ácidos graxos de cadeia curta (AGCC) e ramificada (AGCR) com dietas hidrolisadas. O butirato apresentou diminuição, e o isobutirato e amônia aumentaram à medida que houve aumento na inclusão proteica. Não houve diferença significativa quando comparamos a interação entre fonte e nível para pH fecal, MS fecal e produtos de fermentação. Para os períodos de coleta, dia 0 e 30, houve decréscimos lineares para pH fecal, propionato e isobutirato, e aumentos para butirato, valerato, AGCR total e lactato. Os gatos apresentaram razão de ingestão superior para as dietas hidrolisadas, sendo que as concentrações de 40% de proteína foram mais preferíveis aos de 32%, independente da fonte proteica. A dieta com hidrolisado a 40% de proteína foi a preferida pelos gatos. O spray dried hidrolisado proteico foi preferível pelos gatos e mostraram-se sensíveis aos níveis de inclusão, preferindo níveis mais altos. Não houve alteração nas características fecais, porém foram observados aumento nos níveis de ácidos graxos importantes para a saúde e manutenção da população bacteriana intestinal, como o butirato e valerato.