Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Silva, Lineker Oliveira Noberto da |
Orientador(a): |
Padrós, Enrique Serra |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/231644
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Resumo: |
Esta tese apresenta os resultados de uma pesquisa sobre a história da Organização Revolucionária Marxista – Política Operária (ORM-PO). Identificada como matriarca da “nova esquerda”, mais do que uma expressão contestatória à hegemonia do PCB, realinhando um lugar já ocupado há décadas por organizações trotskistas, o surgimento da Polop – sigla pela qual a organização tornou-se conhecida – criou uma nova senda no movimento socialista nacional. Preocupado em averiguar o processo de formação, construção de coesão e cisão da ORM-PO, esse trabalho responde as seguintes questões: Quais condicionantes históricos permitiram a formação de uma organização como a Polop? Que unidade programática a organização conseguiu atingir em suas pretensões coesionadoras? E, finalmente, porque ela cindiu em 1967? As teses aqui sustentadas defendem que a gestação da Polop só foi possível devido um conjunto de mudanças no campo marxista que inauguraram um novo momento na história do marxismo brasileiro, e que a organização já se encontrava suficientemente coesionada quando a nova conjuntura política promovida pelo golpe de 1964 impôs divergências profundas o suficiente para desagregar os princípios gerais que a coesionaram em sua formação, levando-a ao seu inescapável colapso. |