Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Correa, Ranna Mirthes Sousa |
Orientador(a): |
Fonseca, Claudia Lee Williams |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Palavras-chave em Inglês: |
|
Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/254923
|
Resumo: |
A luta pela legitimação do acesso à creche como direito a ser garantido pelo Estado e como forma de compartilhar socialmente o cuidado de crianças tem sido, ao longo dos últimos anos, marcada pelo protagonismo de mulheres e de movimentos sociais feministas. Neste trabalho, a procura das famílias por vagas em creches consiste no fio condutor para uma análise que revela a indissociabilidade dessa busca com outras questões estruturais da vida das mulheres e das famílias no Morro da Polícia, em Porto Alegre. Considerando-se esse cenário, esta tese objetiva apresentar as múltiplas formas de atuação política comunitária em um cenário que evidencia desigualdades de gênero e de raça, além de diversas noções de Estado e de política. Por meio de uma pesquisa etnográfica com as mães, com as cuidadoras, com as lideranças comunitárias e com os conselheiros tutelares, este trabalho propõe uma reflexão sobre os ativismos cotidianos entre diferentes instituições, a comunidade e suas casas. Ao tomar o ativismo cotidiano como eixo analítico para refletir sobre as articulações políticas e as mobilizações comunitárias, esta tese apresenta um conjunto de interações cotidianas que se dão em e por meio de diversos aparatos administrativos, que expõem diversas concepções, sentidos e disputas sobre o Estado, visando-se, assim, a contribuir com as discussões sobre um Estado em ato. Esta pesquisa evidenciou como a discussão acerca do acesso à creche implica estarmos atentos às articulações de mulheres e de famílias tanto na garantia do direito à vaga quanto no acesso a outros direitos essenciais e estruturais, em busca de uma vida digna para si, para a família e para a comunidade. |