Manejo da água na cultura do milho em gleissolo háplico distrófico típico

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Rodrigues, Joaquim Faraco
Orientador(a): Castro, Nilza Maria dos Reis
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/143919
Resumo: Para a introdução da cultura do milho como alternativa de rotação de culturas em áreas cultivadas com arroz irrigado no Rio Grande do Sul, é necessário um sistema de irrigação e drenagem eficiente, sem ocasionar problemas de manejo para o cultivo do arroz. O objetivo deste trabalho é avaliar diferentes manejos de irrigação e drenagem visando introduzir o milho como alternativa técnica e econômica para rotação de cultura em Gleissolo Háplico Distrófico Típico, onde tradicionalmente se cultiva arroz. Foram avaliados alguns indicadores de rendimento do milho e a eficiência do uso da água (EUA) nas diferentes alternativas de manejos. Foram testados quatro tratamentos: (T1) microcamalhão de 15 cm de altura com irrigação por sulco sempre que necessário, (T2) uma testemunha com microcamalhão com 15 cm de altura sem irrigação, (T3) um sem construção de microcamalhão, com irrigação por banhos sempre que necessário, e (T4) outro sem construção de microcamalhão e sem irrigação. Todos os tratamentos foram realizados com três repetições. O experimento foi conduzido nos anos agrícolas 2013/2014 e 2014/2015, na estação experimental do IRGA em Cachoeirinha-RS. Em todos os tratamentos a área foi nivelada com uma declividade de 0,08%, ao longo do comprimento das parcelas (79 m). A lâmina irrigada foi de 30 mm e as irrigações foram efetuadas de maneira complementar à chuva por sulcos ou banhos. Os resultados desta pesquisa demonstram que a drenagem foi eficiente nos dois anos, pois mesmo com ocorrência de eventos de chuva superiores a 50 mm em 24 horas, não houve problema de excesso hídrico. No primeiro ano foram aplicados 300 mm de irrigação (choveu 480 mm ao longo do desenvolvimento do milho) e os resultados indicam alta produtividade do milho (superiores a 10 Mg ha⁻¹) para o tratamento irrigado e com microcamalhão. No segundo ano foram aplicados somente 90 mm de irrigação pois foi um ano muito úmido (choveu 620 mm durante o segundo ano agrícola). Em consequência disso, não houve diferença significativa nos resultados pois todas os tratamentos mantiveram-se na umidade ideal na maioria do tempo, apresentando altas produtividades de grãos (superiores a 13 Mg ha⁻¹). O milho cultivado em áreas cultivadas com arroz irrigado no Rio Grande do Sul é tecnicamente e economicamente viável desde que ocorra o uso de irrigação e que se utilize um sistema de drenagem eficiente.