Design de gemas : fresadora pantográfica para glíptica em ágata

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Bisinella, Rafael Cardoso
Orientador(a): Duarte, Lauren da Cunha
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/158006
Resumo: O estado do Rio Grande do Sul possui as maiores jazidas de ágata de que se tem conhecimento. Este material gemológico é utilizado para uma gama abrangente de aplicações em joalheria e produtos e neste formato pode elevar significativamente o seu valor de mercado. Cerca de 80% da produção de ágata é destinada à exportação, principalmente para a China e a Alemanha. O centro de beneficiamento de ágata no Brasil, que detém a maior concentração de empresas, está localizado na região de Soledade, no Rio Grande do Sul. Este município é conhecido mundialmente como polo industrial de “pedras preciosas”. Porém as tecnologias de beneficiamento de ágata das indústrias locais são bastante limitadas e com pouca inovação, sendo que o trabalho tem maior foco na comercialização direta, ou seja, em bruto, e em alguns produtos manufaturados de baixa complexidade tecnológica. Esta pesquisa trata da produção de camafeus, que são pequenas esculturas feitas normalmente em ágata e que são utilizadas na forma de broches e adornos, que em composição com ouro e prata podem se transformar em produtos de joalheria. Para tal, é proposto o desenvolvimento de um protótipo de equipamento para a confecção de camafeus, por um sistema de cópia, sendo uma adaptação de uma fresadora pantográfica. Esse protótipo foi projetado para ser utilizado pelos pequenos produtores soledadenses, que contabilizam cerca de 150 empresas cadastradas na APPESOL (Associação dos Pequenos Pedristas de Soledade). A proposta é de uma alternativa técnica de baixo custo para a criação de produtos de alto valor agregado e a inserção de esculturas em ágata feitas no Brasil no mercado interno e externo. A copiadora de camafeus faz uso de ferramentas diamantadas e copia um modelo produzido em outro material. Ensaios iniciais apontam que camafeus em ágata podem ser executados com esta técnica, porém há a possibilidade de inúmeros materiais gemológicos serem beneficiados também.