Uma teoria queer entre Butler e Deleuze: uma trajetória entre conceitos, existências e a performance drag

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Almeida, Bruno de Mattos
Orientador(a): Weiss, Raquel Andrade
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/239807
Resumo: Inspirada pela perspectiva decolonial e pela filosofia da diferença, esta tese opera na intersecção entre teoria social e estudos de gênero e sexualidade, na medida em que procura romper com o automatismo observado neste último, com o propósito de introduzir novas conexões possíveis para avançar e atualizar o estado da arte da teoria nesse campo. Para tanto, procurou-se investigar as condições de possibilidade e os efeitos de um agenciamento entre as teorias de Judith Butler e Gilles Deleuze, em sua produção individual e em seu encontro com Félix Guattari. Em termos mais específicos, o trabalho consistiu em uma reconstrução dos principais conceitos, argumentos e premissas desses autores, seguido de uma busca de aproximações e afastamentos no campo teórico. Esse agenciamento, com a intenção de ocupar um espaço entre os autores, tomou como fio condutor uma incursão pelo universo da performance drag, como um elemento que aparece nos trabalhos de Butler com grande importância, e emerge como um ponto de vista privilegiado para a produção desse encontro a partir da noção deleuziana de simulacros e da proposta de inversão platônica. O trabalho parte da hipótese de que a conexão entre Butler e Deleuze não apenas é possível, mas pode criar possibilidades importantes de acessar a potência da diferença, com a intenção de superar as interpretações binárias e rígidas sobre gênero, sexualidade, identidade, performatividade e resistência como ato político em oposição à heteronormatividade.