Escolas, ensino de história e identidades em tempos de ditadura militar

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Silveira, Marise da
Orientador(a): Souza, Susana Bleil de
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/21460
Resumo: Este estudo se coloca no âmbito da história das disciplinas onde investigo o lugar de inclusão e exclusão dos conteúdos sobre a história da América Latina, nas disciplinas de História nos programas curriculares do Colégio de Aplicação da Universidade Federal de Santa Catarina, Brasil, e da Escola Superior do Comércio Manuel Belgrano da Universidade Nacional de Córdoba, Argentina. Tal estudo se localiza no contexto da política educacional dos governos militares do Brasil (1964-1984) e da Argentina (1976-1983) quando estavam em vigor a Aliança para o Progresso, a Doutrina da Segurança Nacional e a remodelação da educação proposta pela United States Agency for International Development (USAID), três políticas que explicitaram a intervenção norte-americana na América Latina. Para proceder esta análise seleciono leis brasileiras e argentinas criadas para regular nesses países a educação e o ensino, bem como os Programas Curriculares que, na época, estavam em vigor nas duas escolas. Enfoco também o lugar destinado ao ensino dos conteúdos sobre a História européia e as Histórias nacionais, do Brasil e da Argentina. Objetivo perceber a inclusão e a exclusão desses conteúdos nos programas curriculares e analisar até que ponto esse movimento de exclusão/inclusão evidenciariam um projeto de construção de uma identidade latinoamericana na política educacional dos governos militares. Para tal análise apresento uma proposta metodológica de trabalho com a História Comparada, de acordo com Marc Bloch, contrapondo em “meios sociais diferentes” fenômenos que apresentam “certas analogias”, porém também são marcados pelas especificidades.