Reconfiguração de capacidades para a inovação

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Tometich, Patrícia
Orientador(a): Zen, Aurora Carneiro
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/96842
Resumo: Com base na relação entre a literatura de capacidades dinâmicas e os estudos de inovação, argumenta-se nesse trabalho que a capacidade de inovação é sustentada pelo desenvolvimento constante das diferentes capacidades da empresa: de desenvolvimento tecnológico; de operação; de gestão e de transação. Sendo assim, essa pesquisa teve como objetivo investigar de que forma uma decisão estratégica de mudança voltada para a inovação influencia a reconfiguração destas capacidades das empresas. Para tanto, foi realizado um estudo de casos em empresas dos setores moveleiro e têxtil, considerados como de baixa intensidade tecnológica. Os dois casos foram analisados separadamente e depois comparados, buscando semelhanças que ampliassem a compreensão do fenômeno da reconfiguração nas capacidades a partir de uma decisão estratégica que buscava a inovação. Os resultados sugerem que a integração entre as diferentes capacidades e a reconfiguração estratégica das capacidades substantivas explicam as inovações produzidas pelas empresas. As principais conclusões são: que há uma relação entre as capacidades de desenvolvimento e de transação; que na reconfiguração decorrente de decisões estratégicas orientadas para a inovação a capacidade predominante na empresa é a menos alterada; e que as capacidades substantivas da empresa exercem influências positivas entre si na reconfiguração dos seus recursos internos. A contribuição deste estudo está em relacionar as capacidades substantivas com as decisões estratégicas que são características das capacidades dinâmicas, operacionalizando este conceito pela junção com um modelo que explica a capacidade de inovação. A limitação da pesquisa reside na concentração em apenas um tipo de inovação. Estudos futuros que incluam a análise de decisões estratégicas que resultem em inovações tecnológicas, gerenciais e de produção podem ampliar a compreensão do fenômeno. Estudos setoriais qualitativos usando as conclusões como proposições teóricas podem possibilitar generalizar os resultados.