Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
1997 |
Autor(a) principal: |
Sonaglio, Vilma |
Orientador(a): |
Cunha, Eduardo Figueiredo Vieira da |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/131417
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Resumo: |
Esta dissertação apresenta uma proposta de processo de criação, que tem como produto imagens fotográficas produzidas no período de 1994 a 1996. Enfoca-se as transformações que ocorrem na linearidade do processo iniciado antes da materialização das imagens, com o olhar que percebe o mundo. Constata-se um olhar interessado e direcionado para o comportamento da luz, enquanto fenômeno natural. Na materialização das imagens, efetiva-se a Metamorfose da luz, ou seja, a luz transforma-se no branco da superfície sensível. Nesta etapa são impostos alguns limites técnicos como: distância mínima entre a objetiva e o referente; diafragmação máxima, resultando uma profundidade de campo mínima e medição/ consideração da luz no ponto de maior intensidade. Estes limites, associados a vontade de uma representação não analógica, reduzem ao essencial tanto a forma como a matéria, provocando a desidentificação do referente como ele é percebido pelo olhar humano. As reglexões teóricas, instituídas pelo trabalho prático, incluem discussões relacionadas a uma subjetividade do autor com a objetividade do processo de instauração de uma obra de arte. São consideradas as seguintes questões: atribuição ao olhar que percebe a luz, a relação mais indicial das imagens; a eleição da imagem reune num só instante o olhar humano e o olhar do aparelho; a desidentificação e a fragmentação. Entende-se, enfim, que as imagens celebram uma aliança entre o olho, o objeto contemplado e a luz que, enquanto faculta o encontro de ambos, conquista um lugar próprio. |