A luz como linguagem na fotografia do cinema. Aspectos de transparência cultural na representação artística da luz
Ano de defesa: | 2012 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Curitiba |
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Tecnologia
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/397 |
Resumo: | Esta tese apresenta uma nova abordagem para a discussão da Representação da Luz na fotografia do Cinema. Para além do entendimento corrente que conceitua o Cinema como linguagem, pretendeu-se mostrar que é, sobretudo, a Luz, e o uso que se faz dela, o principal fundamento da fotografia do Cinema. Uma vez que o Cinema é uma atividade de caráter sociocultural, que é estruturada por forças históricas, sociais, culturais, econômicas e tecnológicas, mas que por sua vez modela e se soma às forças estruturantes da sociedade, pode-se inferir que há uma dialética permeando os processos de produção, reprodução, recepção e difusão da Luz codificada do Cinema. Para entabular a discussão da Luz como linguagem, foram estabelecidos três eixos norteadores, a partir dos quais se buscou compreender a interdependência existente entre as representações, as ações e o coeficiente de transparência da fotografia cinematográfica que, de forma relacional, possibilitam diferentes graus de inteligibilidade e concorrem para que o intercâmbio entre o Cinema, as pessoas, e a materialidade do mundo, se efetive. Na primeira parte da tese, chamada de Eixo X - Referencialidade, composta pelos dois primeiros capítulos, tratou-se da Luz, a partir de dois aspectos: o primeiro, mais amplo, apresentou a Luz como um elemento indissociável da vida humana e da Cultura; o segundo, pretendeu estabelecer a relação entre a representação da Luz em imagens artísticas e a fotografia do Cinema. As referências visuais históricas, oriundas de outras modalidades artísticas, especialmente da pintura e do teatro, formaram a base visual, de onde se originou boa parte das referências fotográficas e dos diferentes usos da Luz, no Cinema. Portanto, a Luz do Cinema tem predecessores. Na segunda parte, tratou-se do chamado Eixo Y – Ação, que foi desenvolvido no terceiro capítulo. Aqui, sob a égide de pensadores como Max Weber, Hannah Arendt, Clifford Geertz, e os do Interacionismo Simbólico, a ênfase da discussão recaiu no elemento de novidade que a ação introduz, nos modelos de codificação da Luz estabelecidos pela cultura. Desta forma, a ação atualiza e dinamiza a linguagem. Na terceira e última parte da tese, nomeada de Eixo Z – Transparência, composta pelo quarto e quinto capítulos, tratou-se de mostrar como e por que a Referencialidade e a Ação, de forma articulada, influenciam, do ponto de vista de sua construção técnica, material, significativa e sígnica, a representação da Luz no Cinema. O conceito de transparência cultural foi cunhado e aplicado, na tentativa de se demarcar esta inter-relação. Do ponto de vista teórico-metodológico, esta tese filia-se ao paradigma interpretativo, de cunho qualitativo. Além das referências bibliográficas, e de textos e artigos procedentes da Internet, utilizou-se, largamente, imagens de diferentes linguagens artísticas, assim como foram produzidas imagens fotográficas, filmográficas e videográficas, que se configuraram como importantes fontes para efeito de análise, nesta tese. |