Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Bilhalva, Lina Crespo |
Orientador(a): |
Soares, João Fábio |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/201179
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Resumo: |
Declínios populacionais são registrados em espécies de anfíbios por todo o mundo há décadas, ocorrendo com maior severidade do que em outros vertebrados. Entre outras causas, podem ser observados após o surgimento de doenças. No Brasil, dados a respeito destes declínios são bastante escassos devido a diversas razões, como a falta de conhecimento a respeito da biologia dos animais nativos e a grande diversidade de espécies. Uma das medidas para a conservação destes animais é a expansão das pesquisas a respeito de suas doenças. Em uma comunidade estável, parasitos possuem a tendência de não causar enfermidades, no entanto, desequilíbrios podem alterar esse quadro. Até o presente momento, estudos a respeito dos parasitos sanguíneos e intradérmicos de anfíbios não haviam sido realizados no sul do Brasil e não havia registros de levantamentos hematológicos de anuros da família Leptodactylidae. Baseado nisso, foram coletadas amostras para análises hematológicas, incluindo pesquisa por hemoparasitos, bem como inspeção e coleta de parasitos intradérmicos em indivíduos da espécie Leptodactylus latrans em áreas com diferentes níveis de impacto da mesorregião metropolitana de Porto Alegre. No hemograma foi observado que as células sanguíneas destes animais são menores do que as encontradas em diversos anfíbios já estudados. Ao comparar os dados, animais com parasitos sanguíneos intracelulares apresentaram menor volume corpuscular médio (VCM), podendo indicar uma regeneração eritrocitária. Por outro lado, indivíduos parasitados por ácaros possuíam uma maior quantidade de monócitos e neutrófilos circulantes, demonstrando que houve uma reação do hospedeiro frente à infestação. Nos animais deste estudo também foi observada uma elevada ocorrência de hemoparasitos, posicionados em diversos táxons, com distribuição relacionada à área de coleta. Além disso, somente os anfíbios coletados em locais de acentuado e moderado impacto possuíam ácaros parasitando sua derme. Estes dados podem auxiliar a compreensão do tema, bem como guiar futuros estudos a respeito da fauna parasitária, hematologia e conservação de anfíbios. |