Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Oliveira, Magáli Costa |
Orientador(a): |
Lucena, Amália de Fátima |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Palavras-chave em Espanhol: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/267401
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Resumo: |
Introdução: a biópsia renal percutânea (BRP) é um procedimento importante para o diagnóstico e prognóstico de doenças renais. Em detrimento do avanço de tecnologia, as complicações diminuíram sobremaneira, porém, os pacientes não são isentos de riscos e precisam ser monitorados pela equipe a fim de preveni-los. Nesse contexto, sabe-se que um dos cuidados após BRP é a manutenção do tempo de repouso no leito e este tem sido objeto de estudos internacionais. Contudo o tempo de repouso ainda está em discussão e o enfermeiro pode utilizar o sistema de linguagem padronizada, a Nursing Outcomes Classification/NOC que permite uma avaliação fidedigna dos resultados esperados de uma determinada intervenção. Objetivo: avaliar a redução do tempo de repouso do paciente no leito após BRP de 24 horas para 8 horas por meio dos resultados de enfermagem e indicadores clínicos da NOC. Método: ensaio clínico randomizado registrado no Clinical Trials (NCT04629235). A amostra se constitui de 34 pacientes, 16 pacientes no Grupo Intervenção e 18 pacientes no Grupo Controle. Os pacientes do GI deambularam após 8 horas de repouso no leito e os do GC mantiveram repouso absoluto por 24 horas após BRP. Todos os pacientes foram observados por 24 horas e avaliados em cinco momentos distintos, com resultados e indicadores da NOC: antes da biópsia (A), imediatamente após (A1), na 8a hora (A2), na 12a hora (A3) e na 24a hora após o procedimento (A4). Resultados: Nas 170 avaliações, referentes aos 34 pacientes, foram identificadas diferenças estatisticamente significativas nos escores do resultado Estado de conforto: físico e nos seus indicadores clínicos “bem-estar físico” e “posição confortável”. Nenhuma das complicações foi relacionada com a redução do tempo de repouso no leito. Conclusão: os resultados dessa tese corroboram a hipótese inicial da pesquisa de que a diminuição do tempo de repouso de 24 horas para 8 horas após BRP não aumenta a ocorrência de complicações do procedimento. Além disso, a utilização da NOC propicia maior segurança para o enfermeiro avaliador e para o paciente, pois permite uma avaliação padronizada e fidedigna. |