Migrações partidárias para novos partidos e partidos tradicionais (2011-2018): uma radiografia comparada

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Goulart, Guilherme Falcão
Orientador(a): Krause, Silvana
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/255246
Resumo: O presente estudo procura analisar o fenômeno migratório na Câmara dos Deputados brasileira no período correspondente às legislaturas 54 (2011-2014) e 55 (2015-2018). A partir de uma perspectiva comparada, que colocou em oposição os “partidos tradicionais” aos chamados “novos partidos”, esta pesquisa propõe atualizar o debate acerca das migrações partidárias, discutindo as características do fenômeno migratório, as contextualizando e expondo na forma de uma radiografia. Dentre os resultados, alcançados através do estudo empírico realizado, destacam-se: a observação do forte impacto que a conjuntura política e as normas jurídicoinstitucionais causaram no fenômeno migratório; a evidenciação de que a busca por ganhos de cargos no seio do Poder Legislativo não parece ser um fator determinante para a execução de um movimento de migração partidária; e a constatação de que parlamentares que migram para um novo partido têm tanto uma maior probabilidade de se reapresentarem para concorrer a um novo mandato na Câmara, quanto maiores chances de obterem êxito na tentativa de reeleição, quando comparados aos deputados que migraram a partidos tradicionais.