Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2009 |
Autor(a) principal: |
Rodrigues, Gabriel Roisenberg |
Orientador(a): |
Menuzzi, Sérgio de Moura |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/17826
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Resumo: |
Este trabalho investiga a interação da Estrutura Informacional (EI) de duas construções marcadas do português - as clivadas e os tópicos contrastivos - com propriedades semânticas e pragmáticas associadas a estas duas estruturas. No que concerne às clivadas, o trabalho investiga de que modo a EI interage com quatro propriedades "de significado" comumente associadas a esta construção: (a) a leitura "especificacional" da sentença como um todo; (b) o "efeito de exaustividade" associado ao constituinte focalizado; (c) o caráter "pressuposicional" da oração clivada; e (d) o caráter "denegador" da sentença clivada como um todo dentro do discurso. A principal conclusão é de que tanto a propriedade (b) quanto a (d) não parecem ser "inerentes" à clivada; em particular, a propriedade (b) - que é analisada como um subproduto de um tipo particular de foco, o "foco identificacional", no influente trabalho de Kiss (1998) - não parece ser um aspecto convencionalizado da EI, mas sim um efeito da interação entre as propriedades (a) e (c) - estas sim, "convencionais" relativamente às clivadas. Quanto aos tópicos contrastivos, o trabalho concentra-se no impacto de sua EI na estrutura do discurso; mais especificamente, este estudo procura esclarecer qual o papel da EI dos tópicos contrastivos - e o papel da EI em geral - no estabelecimento de "relações retóricas" como a de "contraste", normalmente equacionada ao significado da conjunção adversativa mas. A conclusão é de que a EI dos tópicos contrastivos, em conjunto com a EI não-marcada, é que parece induzir a relações retóricas de "contraste" - independentemente de elementos externos à EI, como expressões que, à semelhança do mas, veiculam convencionalmente contraste. Deste modo, teorias que se valham da EI para estruturar o discurso - como a de Büring (2003), por exemplo - parecem ser mais adequadas para lidar com este tipo de fenômeno do que outras que depositam a maior parte do poder descritivo nas relações retóricas em si, como a de Asher & Lascarides (2003). |