Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Aguiar, Ana Cristina Duarte de |
Orientador(a): |
Soares, Paulo Roberto Rodrigues |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/128036
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Resumo: |
O presente trabalho faz uma análise da produção do espaço da cidade do Rio Grande, no Rio Grande do Sul, cidade portuária, que teve sua origem e história relacionada aos diferentes ciclos econômicos os quais vivenciou. Na atualidade, Rio Grande, vem recebendo uma série de investimentos voltados à implantação do Polo Naval, trazendo consequências para a vida das pessoas na cidade. Este ciclo de desenvolvimento está inserido numa política governamental que tem como principal objetivo o crescimento econômico acelerado do país. Ao longo da história da cidade, muitas camadas da população tiveram seus locais de moradia ameaçados ou sofreram remoções, devido à necessidade de modernização das atividades portuárias. Desta forma, esta configuração socioespacial, revela-se como o principal local de conflitos estabelecidos entre as necessidades de implantação das atividades econômicas e a reprodução da vida das pessoas. A partir desta problemática, procuramos abordar como este momento da economia vem trazendo reflexos para a cidade e sua população. Pensamos que, o espaço da cidade representa um importante papel, já que neste revelam-se as contradições da sociedade capitalista na qual vivemos, neste sentido torna-se também palco das ações humanas, para reprodução de suas condições de vida, criando assim as condições para o exercício da cidadania. Através de uma abordagem política, buscamos ressaltar a importância da apropriação destes espaços pelas pessoas, como uma condição para a melhoria da qualidade de vida e para uma efetiva aplicação das políticas urbanas que vem sendo desenvolvidas na atualidade. |