Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Navarrete Rivas, Cláudia Andrea |
Orientador(a): |
Cardoso, Marisa Ribeiro de Itapema |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/170373
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Resumo: |
A contaminação cruzada por Salmonella spp. durante o processo de abate de suínos contribui para o aumento da prevalência de carcaças positivas no pré-resfriamento. Um dos fatores que pode contribuir para a contaminação cruzada é a execução de cortes e palpação de carcaças durante o processo de inspeção. O presente estudo teve como objetivo estimar, por meio de ensaios laboratoriais, a transferência de Salmonella Typhimurium DT 177 entre faca e carne suína, para subsidiar análises futuras aplicadas ao processo de abate. Foram conduzidas observações independentes e aleatórias da transferência de uma cepa de S. Typhimurium resistente a Ampicilina (AmpR), entre faca e carne suína, as quais formaram quatro coleções de dados: Coleção de dados A: transferência de S. Typhimurium AmpR de faca contaminada para porção de carne suína cortada uma vez (n=20); Coleção de dados B: transferência de S. Typhimurium AmpR de faca contaminada para porção de carne suína cortada cinco vezes no mesmo lugar (n=20); Coleção de dados C: Transferência de S. Typhimurium AmpR de porção de carne suína contaminada para faca após execução de um corte (n=20); Coleção de dados D: Transferência de S. Typhimurium AmpR de porção de carne suína contaminada para faca após execução de cinco cortes no mesmo lugar (n=20). As bactérias transferidas foram quantificadas na lâmina da faca e na superfície da carne, a porcentagem de transferência foi calculada em todas as coleções de dados. As porcentagens de transferência entre as coleções de dados foram comparadas por meio de teste t para amostras independentes usando o programa R Core Team. As percentagens médias de transferência na coleção de dados A e B foram de 6,26% (4,7% – 7,7%) e 8,32% (6,4% - 10,2%). Nas coleções de dados C e D, as percentagens médias de transferência foram, respectivamente, 0,42% (0,3% - 0,5%) e 0,3% (0,2% - 0,4%). Não houve diferença significativa entre as percentagens de transferência após um e cinco cortes consecutivos. A partir disso, conclui-se que há transferência de S. Typhimurium da faca para a carne suína, bem como da carne suína para a faca. A porcentagem de transferência da carne suína contaminada para a faca é baixa, ao passo que a faca contaminada transfere alta percentagem do total de células de S. Typhimurium que carreia, durante a realização dos cortes. |