Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Amorim, Paula de Sant'Ana |
Orientador(a): |
Weidlich, Patrícia |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/151434
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Resumo: |
Introdução: Indivíduos diabéticos em situação de internamento apresentam pior controle glicêmico e maiores complicações do diabetes e consequentemente maiores chance de apresentar periodontite mais grave e extensa do que indivíduos diabéticos com bom controle glicêmico. Nesse contexto, torna-se importante avaliar a qualidade de vida relacionada à saúde bucal (QVRSB) entre pacientes com maior e menor experiência de periodontite. Esta dissertação é composta por uma apresentação, um manuscrito e considerações finais. Objetivo: avaliar o impacto das condições periodontais e bucais na qualidade de vida relacionada à saúde bucal de pacientes diabéticos e não diabéticos internados no Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA). Materiais e Métodos: Este foi um estudo observacional transversal realizado nas enfermarias clínicas do HCPA com 394 indivíduos diabéticos e não diabéticos. Os participantes responderam a um questionário estruturado, foram submetidos a um exame odontológico e periodontal detalhado e o OHIP-14 foi utilizado como instrumento para avaliar a qualidade de vida relacionada à saúde bucal. Resultados: Os indivíduos não diabéticos dentados apresentaram média de impactos negativos na QVRSB significativamente maior que os edêntulos do mesmo grupo (9,69 ± 9,62 versus 5,72 ± 7,38; p=0,01). Não houve diferença estatisticamente significativa na extensão, prevalência e severidade de impactos negativos para nenhum dos parâmetros bucais avaliados quando comparados pacientes diabéticos e não diabéticos. Ser idoso (RP=2,01; IC 95% 1,44-2,80; p=0,001) e possuir entre 6 e 19 dentes (RP=1,89; IC 95% 1,25-2,83; p=0,002) estiveram associados com alto impacto negativo na QVRSB. Conclusão: O presente estudo demonstrou que idade e perda dentária influenciam negativamente a QVRSB em pacientes internados, independentemente da presença do diabetes. |