Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Ortega Dubon, Ana Gabriela |
Orientador(a): |
Paese, Karina |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/236008
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Resumo: |
O objetivo do estudo foi desenvolver e caracterizar físico-quimicamente hidrogéis termosensíveis contendo nanocápsulas de núcleo lipídico de curcumina (composto por os lipídios monoestearato de sorbitano e óleo de semente de uva), sendo depois revestidas com quitosana visando à administração bucal para o tratamento de diversas doenças. As nanocápsulas foram obtidas empregandose a técnica de deposição interfacial de polímero pré-formado. As características físico-químicas de distribuição de diâmetro de partícula, diâmetro médio, índice de polidispersão, potencial zeta e pH foram avaliadas. Realizou-se um estudo liberação in vitro em meio salivar simulado. Os hidrogéis foram produzidos com hidroxipropilmetilcelulose (HPMC) e Poloxamer® 407, empregando-se dispersão manual. Avaliou-se a mucoadesão por meio de estudo de lavabilidade utilizandose mucosa de bochecha suína. Adicionalmente, a análise de textura foi empregada para avaliar o trabalho de mucoadesão. O Potencial Irritante (IR) das formulações foi determinado com o teste da membrana corolantóide de ovos de galinha embrionados (HET-CAM) e a citotoxicidade in vitro foi determinada através da atividade mitocondrial por MTT, empregando a linhagem celular SCC25. A concentração final de curcumina nas nanocápsulas é de 0,9 mg.mL-1 As nanocápsulas revestidas com quitosana apresentaram D(4,3) igual a 179 ± 48 nm, o potencial zeta de +19.00 ± 3,18 mV. O teor de curcumina e a taxa de associação foram próximos a 100%. Os perfis de liberação da curcumina das formulações revestidas e não revestidas se sobrepõem, indicando que não houve influência do revestimento na liberação. Os hidrogéis apresentaram maior trabalho de mucoadesão do que as formulações de nanocápsulas, adicionalmente a curcumina permaneceu por maior tempo interagindo com a mucosa bucal quando as suspensões foram incorporadas nos hidrogéis, confirmando maior resistência ao fluxo salivar. Todas as formulações foram classificadas como não irritantes quando avaliadas por HET-CAM. Os resultados apontam se tratar de uma formulação nanotecnológica mucoadesiva promissora para aplicação bucal por atribuir propriedades físico-químicas adequadas e tolerabilidade, com a possibilidade de carrear diversos compostos de interesse. |