Reabsorções radiculares internas simuladas : desenvolvimento de nova metodologia com desmineralização ácida e análise volumétrica com diferentes protocolos de aquisição tomográfica

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Silveira, Priscila Fernanda da
Orientador(a): Silveira, Heloísa Emília Dias da
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/143921
Resumo: Introdução: As reabsorções radiculares internas (RRI) são lesões de difícil prognóstico e o diagnóstico é baseado em exames clínicos e de imagem. Estudos que avaliam a acurácia dos exames por imagem para a detecção de RRI, utilizam simulações realizadas por brocas, criando cavidades com forma e limites definidos diferentes da realidade clínica. Além disso, sabe-se que tão importante quanto a detecção da lesão de RRI é a capacidade de visualização do envolvimento da estrutura dentinária adjacente. Assim, este trabalho objetivou desenvolver uma nova metodologia para simulação de RRI com base na desmineralização ácida e, após, testar a influência de diferentes protocolos de aquisição de imagens tomográficas na medição do volume dessas lesões. Materiais e métodos: Foi testada uma metodologia de simulação de RRI, com ação progressiva de ácido nítrico 5% e hipoclorito de sódio 8%, em onze dentes monorradiculares. As cavidades geradas foram avaliadas em Microscopia Eletrônica de Varredura (MEV) e as medidas de diâmetro e profundidade foram correlacionadas com os tempos de ação do ácido. Imagens de Tomografia Computadorizada de Feixe Cônico (TCFC) foram adquiridas de todos os dentes da amostra em dois aparelhos, de FOV amplo e restrito, com três protocolos de tamanho de voxel cada: I-Cat Next Generation (voxel 0,200; 0,250; 0,300 mm) e Kodak 9000 3D (voxel 0,076; 0,100; 0,200 mm). As simulações de RRI foram mensuradas com uma ferramenta de cálculo de volume do software Dolphin 3D. Os valores médios de volume das cavidades foram comparados com Análise de Variância (ANOVA) e Teste Tukey ( =0,05). A validação das mensurações de volume obtidas pelo software foi realizada por meio de moldagem das cavidades com silicona de adição. Resultados: As simulações de RRI reproduziram lesões de diferentes tamanhos e com profundidades de 0.22 mm a 1.59 mm. Em relação às medidas volumétricas, não houve diferença estatística significante (P<0,05) entre os volumes de RRI mensurados a partir dos dois menores tamanhos de voxel em cada aparelho de TCFC, mas ambos foram diferentes estatisticamente (P>0,05) do volume calculado com os maiores tamanhos de voxel. Ainda, as médias de volume a partir das impressões em silicona foram menores que as mensuradas pelo voxel 0,200 mm. Conclusão: A metodologia de simulação de RRI proposta gerou cavidades com limites irregulares e com razão de diâmetro:profundidade mais semelhante ao processo de RRI in vivo. Diferentes protocolos de TCFC influenciam nas medidas de volume de RRI simuladas, ressaltando a importância da padronização na aquisição das imagens para acompanhamento dessas lesões.