Avaliação da área superficial e do volume radicular de incisivos superiores com reabsorção radicular apical irregular e regular simulada

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Gomes, Helen Vidon lattes
Orientador(a): Vitral, Robert Willer Farinazzo lattes
Banca de defesa: Campos, Marcio José da Silva lattes, Lourenço, Aneliese Holetz de Toledo lattes, Mota Júnior, Sergio Luiz lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Saúde Brasileira
Departamento: Faculdade de Medicina
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/5912
Resumo: A reabsorção radicular apical, consequência da movimentação dentária, é caracterizada pela perda de estrutura dentária. Essa redução do comprimento radicular leva a uma diminuição do suporte periodontal e, consequentemente, pode aumentar o risco à estabilidade e a longevidade do elemento afetado. O objetivo deste trabalho foi avaliar a área superficial e o volume radiculares da extensão da lesão de reabsorção radicular apical irregular subestimada em radiografias periapicais de incisivos superiores através de imagens de tomografia computadorizada de feixe cônico. Foram avaliadas imagens de tomografia computadorizada de feixe cônico (TCFC) de 18 incisivos com RRA e seus correspondentes contralaterais sem RRA, de 17 pacientes (8 homens e 9 mulheres), com idade média de 20,82 anos. A área superficial e o volume radicular dos incisivos com reabsorção irregular e regular simulada foram medidas nas imagens obtidas, com o auxílio do software InVesalius 3.0 (Centro de Tecnologia da Informação Renato Archer - Campinas/SP). A área superficial dos dentes com reabsorção regular simulada foi significativamente maior do que dos dentes com reabsorção irregular (p<0,001). Os incisivos com reabsorção regular simulada também apresentaram o volume significativamente maior do que os incisivos com reabsorção irregular (p<0,001). A extensão da reabsorção radicular apical irregular subestimada em radiografias periapicais de incisivos superiores representou aproximadamente 10% da área superficial e do volume radiculares totais quando comparadas à uma reabsorção radicular apical regular simulada no mesmo comprimento radicular.