Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Picón Pérez, Ysela Ysabel |
Orientador(a): |
Álvares-da-Silva, Mário Reis |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
spa |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Palavras-chave em Espanhol: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/235973
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Resumo: |
COVID-19 é uma doença multissistêmica que cursa principalmente com manifestações respiratórias. Uma vez que anormalidades hepáticas são comuns na doença aguda, mas com impacto variável, este estudo visa avaliar a prevalência do envolvimento hepático na admissão sobre a severidade e mortalidade da COVID-19 em pacientes hospitalizados. Foram formados dois grupos: o grupo transaminases alteradas (TALT) e o grupo severidade da COVID-19 (SC19). O grupo TALT, baseado em AST e/ou ALT ≥ 41U/I, foi dividido positivo e negativo; o grupo SC19, baseado no PaO2/FiO2 < 300 mmHg, foi dividido em severa e não severa. Entre cada subgrupo as características clinicas, exames de laboratório e desfechos foram comparadas. Los pacientes TALT positivos eram mais novos (p=0,001), com menor prevalência de diabetes e hipertensão, entretanto com presença de doença hepática prévia (p=0,017), marcadores inflamatórios mais altos, maior proporção de COVID-19 severa e permanência hospitalar mais longa (p=0,009). Análise multivariada mostrou que o sexo masculino (p=0,007), a presença de hepatopatia prévia (p=0,015) e a bilirrubina total elevada foram fatores independentes para transaminases alteradas (p<0,001). No grupo SC19, os fatores prognósticos foram: idade acima de 60 anos (p=0,001), diabetes mellitus (p=0,001) e linfopenia (p<0,001), assim como leucócitos (p<0,001), proteína c reativa (p<0,001) e dímero D aumentados (p<0,001). A prevalência de transaminases elevadas foi superior a 50% (p = 0,001) e correlacionou-se com a severidade da doença (p=0,004). Os pacientes acima de 60 anos tiveram risco aumentado de mortalidade (p<0,001). Em conclusão, pacientes com COVID-19 têm alta prevalência de transaminases elevadas na admissão, que se correlacionam à 10 severidade da doença e poderiam ser consideradas marcadores prognósticos para estratificar seu risco. |