Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Souza, Leoni Meyer de |
Orientador(a): |
Abreu, Sabrina Pereira de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Espanhol: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/129022
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Resumo: |
O presente trabalho apresenta um estudo de base morfológica, no qual analisamos os sufixos derivacionais -ão,-ona, -aço,-aça, -uço e –uça, tradicionalmente classificados como grau aumentativo no Português Brasileiro. Inicialmente, assumimos que a expressão do grau no Português Brasileiro é um processo de derivação e, portanto, iniciamos nossa análise dos sufixos aumentativos de acordo com os pressupostos teóricos da morfologia gerativa, especialmente em Aronoff (1976), Anderson (1982) e Basílio (2007). Selecionamos nosso corpus através de consulta ao Dicionário Eletrônico Houaiss (DEH), ao Dicionário de Usos do Português Brasileiro (DUPB) e ao mecanismo de pesquisa linguística WebCorp. Em um primeiro momento, a análise dos dados partiu da identificação das Regras de Formação de Palavras – RFPs, mas percebemos que apenas esta análise não seria suficiente para entender o semanticismo da formação derivacional com sufixos aumentativos. Por esta razão, apesar de termos o paradigma gerativo como base teórica desta dissertação, tivemos de buscar outros referenciais que nos possibilitassem realizar a matriciação semântica das bases estudadas. Assim, tendo como objetivo principal a descrição morfossemântica de palavras formadas com sufixos aumentativos, agregamos em nossa análise as construções teóricas funcionalistas de Chafe (1979) para analisar a estrutura semântica das palavras formadas com os sufixos aumentativos. Além de Chafe (1979), recorremos também ao auxílio da classificação semântica dos adjetivos apresentada por Neves (2000) para que pudéssemos analisar plenamente a semântica das bases envolvidas na formação de nosso corpus. Atribuímos categorias analíticas para os sufixos, baseadas em seus valores semânticos, como: escalar, intensificador, avaliativo. Analisamos as bases e os sufixos em separado e verificamos suas contribuições para a formação do sentido da palavra derivada. Identificamos os sufixos –ão e –aço como os mais produtivos entre os pesquisados, bem como a categoria dos substantivos como a mais produtiva em bases para a formação de aumentativos. Verificamos que as unidades semânticas da base influenciam no valor semântico assumido pelo afixo na formação de aumentativos. |