Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Vieira, Laura Lima |
Orientador(a): |
Valério, Edimárlei Gonsales |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Palavras-chave em Inglês: |
|
Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/188854
|
Resumo: |
Introdução: O estreptococo do grupo B (SGB) é considerado um importante agente da sepse neonatal e o uso de antibiótico profilático durante o trabalho de parto pode prevenir o acometimento de recém-nascidos por esta bactéria, sendo recomendado o rastreamento do SGB de rotina no atendimento pré-natal em gestantes com 35 a 37 semanas de idade gestacional (IG). No entanto, muitas pacientes em trabalho de parto não realizaram esse exame previamente e não possuem tempo hábil para a coleta da amostra e obtenção do seu resultado antes do nascimento. Objetivos: Comparar diferentes testes de detecção de SGB em gestantes: cultura, Xpert GBS, e reação em cadeia da polimerase (PCR) em tempo real. Métodos: Amostras vaginais e anorretais foram coletadas de 270 gestantes. Cada amostra foi testada para cultura, Xpert GBS e PCR em tempo real para detecção de SGB. Resultados: A prevalência de colonização por SGB de acordo com o método de PCR em tempo real foi de 51,1%, de acordo com o teste Xpert GBS foi de 30,7% e de acordo com a cultura foi de 14,3%. Comparando teste rápido Xpert GBS com o PCR em tempo real encontramos uma alta concordância entre os testes negativos (93% de especificidade), porém relativa concordância entre os testes positivos (53% de sensibilidade). Neste estudo não houve associação dos resultados de colonização por SGB com características maternas, como idade, etnia, estado civil, escolaridade e paridade, assim como complicações maternas e do recém-nascido, como corioamnionite e sepse. Os resultados dos testes positivos do Xpert GBS foram associados com o status de casadas ou que vivem com parceiros e com a prematuridade como causa de hospitalização do recém-nascido. Encefalopatia hipóxico-isquêmica e necessidade de submissão do recém-nascido a protocolo de hipotermia foram associados aos resultados dos testes de cultura positivos. 9 Conclusões: Encontramos uma alta prevalência de SGB com a técnica de PCR em tempo real e Xpert GBS. O uso do Xpert GBS proporciona resultados diagnósticos em pouco tempo e pode ser útil na avaliação de gestantes que não realizaram o exame no seu pré-natal e estão em risco de trabalho de parto prematuro, com objetivo de administrar antibióticos adequadamente e promover proteção aos neonatos. |