Impacto das políticas de crédito rural no crescimento econômico do Estado de Mato Grosso : 1999 a 2015

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Castro, Paulo Roberto Valério de
Orientador(a): Monteiro, Sergio Marley Modesto
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/188151
Resumo: Este estudo busca avaliar o impacto do crédito rural no crescimento econômico dos municípios do estado de Mato Grosso, entre os anos de 1999 e 2015, utilizando-se a metodologia de dados em painel. O estudo bibliográfico realizado levou à construção da hipótese de que o crédito rural gera impacto positivo no crescimento econômico. O estudo empírico realizado comprovou esta relação. Os testes realizados no conjunto de dados levantado mostraram que o modelo de efeitos fixos era mais adequado para representar a relação existente. As regressões estimadas buscavam identificar o impacto do crédito rural no crescimento econômico, de forma agregada e também em suas diversas finalidades: custeio, investimento e comercialização. Buscou-se também avaliar o impacto do crédito rural para a atividade agrícola e pecuária no crescimento econômico. O estudo realizado comprovou a hipótese levantada. O crédito rural agregado demonstrou impacto positivo no crescimento econômico dos municípios mato-grossenses. O aumento de 1% no crédito rural gera um aumento de 0,102% no crescimento econômico. Na mesma amostra, o crédito com finalidade de comercialização não se mostrou significativo na explicação do crescimento econômico, enquanto que os créditos para custeio e investimento apresentaram elasticidades de 0,101% e 0,043% respectivamente. Quando analisadas as atividades, a pecuária apresentou elasticidade de 0,102%, frente à uma elasticidade de 0,067% da atividade agrícola.