Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Silveira, Isadora Loreto da |
Orientador(a): |
Silva, André Luiz Reis da |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/147469
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Resumo: |
Este trabalho busca analisar como a condição de emergência (de país de capacidades intermediárias) do Brasil no sistema internacional – em particular sua característica reformista ou revisionista da ordem – se coadunou com o projeto de política externa inaugurado em 2003 e motivou um reforço da inserção brasileira no Oriente Médio. Em suma, busca-se mapear as relações entre o Brasil e o Oriente Médio desde 2003 por meio do process-tracing e compreender como a política para a região se relaciona com a inserção internacional brasileira em uma perspectiva mais ampla e quais os seus condicionantes. Destarte, o trabalho pretende, por meio da consideração do caso específico do estreitamento das relações entre Brasil e Irã, Egito e Turquia, introduzir, para além dos determinantes domésticos, a dimensão sistêmica, frequentemente negligenciada nas investigações brasileiras, para analisar a política externa do Brasil. Para além da busca da internacionalização de suas empresas e do incremento comercial, a diplomacia do País iniciou um esforço de maior envolvimento em questões políticas de vulto internacional, amparada no tradicional princípio do universalismo. Logo, a política para o Oriente Médio apresenta importância fundamental no esforço de penetração do Brasil em áreas fora da sua área de influência tradicional. A concepção da “autonomia pela diversificação”, que motiva a aproximação com a região, deve ser compreendida no âmbito da busca brasileira de redistribuição e reconhecimento no sistema internacional. A ação externa brasileira dirigida ao Oriente Médio, em um contexto de entropia no sistema internacional, busca a revisão da ordem por meio do soft balancing, sobretudo via constituição de redes – inclusive de mediação. |