Aplicação da AMT para a redução de perdas de matérias-primas e de custos ergonômicos : o caso de uma empresa de componentes de calçados

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Cornelli, Renata
Orientador(a): Guimaraes, Lia Buarque de Macedo
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/23930
Resumo: Esta dissertação objetivou a avaliação de perdas de matérias-primas em uma empresa de componentes em TPU do setor calçadista do Rio Grande do Sul mas abordou, também, as condições de trabalho sob a ótica do trabalhador e dos especialistas a fim de melhor entender as perdas da empresa e contribuir para a melhoria de todo o processo. O estudo é apresentado em três artigos: o primeiro teve por objetivo principal, após uma revisão da literatura, estudar como os diferentes modelos de sistemas produtivos consideram as perdas de processo, e selecionar uma ferramenta que possa colaborar na redução de perdas de matérias-primas (que causam perdas econômicas) na empresa estudada e que utiliza o método de produção artesanal mas com características também fordistas. Foi selecionado o método de Análise Macroergonômica do Trabalho (AMT) (Guimarães, 2000) por ter, como característica principal, a participação dos funcionários em todas suas etapas, o que é fundamental para a melhoria do processo, principalmente no caso artesanal, já que ele depende do conhecimento tácito dos trabalhadores. O método permitiu a identificação das perdas no processo e sugestões de melhoria das condições de trabalho, apresentadas no artigo 2. O artigo 3 apresenta as melhorias implementadas e os resultados alcançados que acabaram por diminuir as perdas de matérias-primas de 49,17% para 39% .