Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Dias, Francielly de Brites Costa |
Orientador(a): |
Porcello, Flávio Antônio Camargo |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/178302
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Resumo: |
Esta dissertação reflete sobre o papel da televisão na construção da memória sobre a representação feminina no Brasil. Através de percepções sobre memória, relações de gênero e do papel social do jornalismo e da televisão, nos dedicamos a analisar o TV Mulher. Procuramos compreender de que forma o programa constrói a memória sobre a representação feminina no passado e no presente e problematizamos a importância da televisão nessa construção. O corpus foi delimitado em três programas do TV Mulher de 1980, disponibilizados pela Globo Universidade para esta pesquisa, e na captação em tempo real do remake do TV Mulher em 2016. O material foi investigado a partir da Análise de Conteúdo, sistematizada por Laurence Bardin (2016), a partir da qual foi possível construir categorias temáticas que permitiram compreender os dois momentos de exibição do TV Mulher e pela análise do modo de endereçamento de Itania Gomes (2011) que, através de operadores, viabiliza a compreensão sobre como o programa se relaciona com a audiência. Na fundamentação teórica utilizamos, entre outros, os conceitos de Alfredo Vizeu (2005; 2009), Carlos Scolari (2014) e Joan Ferrés (1998) sobre televisão, Ivàn Izquierdo (2006), Marialva Barbosa (1995), Michael Pollak (1992) e Pierre Nora (1993) sobre memória, Branca Alves e Jaqueline Pitanguy (1991), Gilles Lipovetsky (2000) e Joan Scott (1995) sobre relações de gênero e Ana Carolina Rocha Pessôa Temer (2005) e Rosa Maria Bueno Fischer (2002) sobre a representação feminina na televisão. Os resultados finais mostraram que o TV Mulher constrói a memória sobre a representação feminina no Brasil ao se constituir em um lugar de memória, em que os temas discutidos em diferentes épocas podem ser revisitados. |