Educação permanente em saúde para a equipe de enfermagem que atua em sala de vacinas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Matos, Vittória Zarpelão de
Orientador(a): Ziede, Mariangela Kraemer Lenz
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/276924
Resumo: A sala de vacinas é uma área complexa da Atenção Primária à Saúde em que se exige articulação, competência e organização de todos os envolvidos. Erros de imunização são eventos comuns que podem ocorrer neste setor, o que torna fundamental a existência de treinamento em serviço. Diante da necessidade de atenção especial aos profissionais que atuam em sala de vacinas e com o intuito de qualificar a equipe evitando erros que são possíveis de acontecer, este estudo apresentou como objetivo planejar, desenvolver, aplicar e avaliar ações de Educação Permanente em Saúde para os técnicos e auxiliares de enfermagem no âmbito da sala de vacinas em um serviço de saúde. Como método, foi um estudo descritivo com abordagem qualitativa por meio do desenvolvimento de um trabalho de campo, do tipo pesquisa-ação. A pesquisa ocorreu em uma Unidade de Saúde, sendo convidados a participar os técnicos e auxiliares de enfermagem dos turnos manhã, tarde e noite, totalizando 36 profissionais. A Educação Permanente em Saúde foi elaborada através de consultas aos Protocolos do Ministério da Saúde e notas técnicas publicadas, tendo como principal base de conteúdo os erros de imunização notificados no ano de 2021. As ações foram realizadas em três encontros com pequenos grupos nos meses de agosto, setembro e outubro. Para análise dos dados, utilizou-se a técnica de análise de conteúdo desenvolvida por Bardin (1977). O estudo respeitou a Resolução 466/ 2012 que trata de pesquisas e testes em seres humanos. Como resultados, observou-se o aprimoramento e atualização da equipe de enfermagem, o que proporcionou maior segurança na assistência em sala de vacinas e menor propensão a erros, afinal, ter uma prática educativa com uma frequência estabelecida no ambiente de trabalho auxilia na retomada dos conhecimentos e estimula o aprimoramento constante do servidor. Além disso, a EPS ocasionou mudanças perceptíveis ainda no período de estudo, tais como: mudanças organizacionais, comunicação interna e fluxo de higienização. Após as ações com a equipe de enfermagem, notou-se uma redução na ocorrência de erros de imunizações. Os equívocos mais comuns cometidos pelos profissionais foram os erros de registros e erros associados às idades limites das vacinas. Constatou-se na avaliação das ações de educação permanente em saúde, satisfação dos trabalhadores, tendo parecer com classificação predominante de muito satisfeito (72,4%), fato que motivou os enfermeiros para o desenvolvimento contínuo dessas práticas englobando outros temas pertinentes à equipe de enfermagem. Neste sentido foi criado o material didático, produto técnico intitulado “Educação Permanente em sala de vacinas”, que foi o norteador para a prática dos encontros com a equipe de enfermagem e ficará disponível para futuras ações neste âmbito.