Zoneamento das áreas de risco a movimentos de massa noperímetro urbano do município de Caxias do Sul (RS)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Wiggers, Monica Marlise
Orientador(a): Robaina, Luis Eduardo de Souza
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/75687
Resumo: Os movimentos de massa são processos naturais da dinâmica superficial do planeta, no entanto podem ser acelerados ou deflagrados pela atuação antrópica. Com relação ao estado do Rio Grande do Sul, o município de Caxias do Sul destaca-se no número de registros destes processos naturais nas últimas décadas. Nesse sentido, o presente estudo tem como objetivo principal realizar um zoneamento das áreas de risco à ocorrência de movimentos de massa no perímetro urbano do referido município. O zoneamento teve como base a análise da suscetibilidade, definida por meio das condições de declividade; do perigo, definido a partir da ocupação das áreas suscetíveis à ocorrência de movimentos de massa e do número de registros de ocorrências no período entre os anos de 1980 a 2011, e da vulnerabilidade da população, definida a partir do adensamento e do padrão construtivo das moradias. A análise conjunta destes fatores apontou áreas de risco muito alto, existentes em Caxias do Sul, as quais se localizam nos bairros Santa Fé, Nossa Senhora de Fátima, Santa Catarina, São Victor Cohab, Planalto, Bela Vista, Cruzeiro e Interlagos. Após a identificação, as áreas de risco muito alto foram analisadas de forma detalhada; sendo, em sua maioria, caracterizadas pela ocupação de áreas de elevada declividade pela população mais vulnerável. Observa-se em inúmeras situações a construção de moradias com técnicas construtivas inadequadas em áreas de encostas que, por não apresentarem declividade tão elevada, poderiam ser ocupadas com maior segurança. Destaca-se ainda a estreita relação entre a ocorrência de desastres e a falta de planejamento urbano que leve em consideração as características e limitações físicas das cidades.